MADEIRA Meteorologia

Artigo de Opinião

Economista

9/05/2023 08:00

Ora, a floresta a arder é coisa má, porque se não o fosse não era necessário a sua rápida extinção, com a agravante do custo para o erário público que todos os anos é necessário despender e que, como se sabe, vem dos nossos impostos e estes, nada poucos. Então qual o contributo que a I. A. poderá dar aos nossos governantes para que se acabe com uma situação que até nem devia existir - o fogo na floresta. Recordo que a era da I. A. já começou e por isso em laboratório devidamente preparado para o efeito, como acontece com o gabinete de investigação GIFAPE que já disfruta dessa preparação, poder dar um contributo na solução deste problema. Basta preparar um programa com a aplicação do algoritmo criando nesse sentido os requisitos próprios para a sua implementação no terreno. Sobre a floresta, os nossos arquivos ditaram o seguinte: a 09/09/2004 notícia do DN dizia que Revisão na Gestão das Florestas - encontro sobre fitossociologia destacou necessitar de combater as plantas invasoras. A 01/01/2005 Funduras vira viveiro da Laurissilva - Sementes indígenas reproduzidas e reintroduzidas no local. A 01/ 02/ 23 o DN dizia que 72 hectares de área queimada com 44 incêndios florestais e acrescentava que eram menos 15 do que em 2020 (-25,4 %). A 21/ 03/ 2023 DN dizia que: Encarar as espécies invasoras como "um problema grave" e acrescentava: os principais problemas para uma floresta saudável são: os incêndios; as espécies invasoras e as alteraçãoes climáticas; neste mesmo dia o DN dizia que "1,5 milhões de árvores foram plantadas nos últimos 8 anos" o que significa que quando atingirem o estado adulto e se não estiverem devidamente protegidas poderão ser destruídas pelo fogo. A 20/04/2023 o DN dizia que a CMF identifica terrenos críticos para notificar privados a limpar, o que significa que, se esses proprietários não disfrutarem de meios financeiros para o efeito, então temos matagal à espera do fogo. É de facto notável a preocupação das entidades governativas sobre esta matéria, mas a verdade é que estão todos os meios preparados para apagar o fogo. Estas CRÓNICAS & OPINIÔES, tem por fim dar um contributo, via I. A. para a preservação da floresta evitando o seu empobrecimento. Que da mesma se retire riqueza, … repito: que se crie mais valia. Temos mão-de-obra disponível para o efeito; indústria transformadora praticamente inexistente tanto no domínio das madeiras como no das resinas e seus derivados; terrenos abandonados cujos proprietários ou ausentes ou sem possibilidades de implementarem a indústria mais adequada e relacionada com as madeiras; enfim, muito por fazer na nossa floresta. Fica nesta crónica a nossa inteira disponibilidade para que no domínio da investigação científica possamos dar o melhor contributo para que a floresta da Madeira seja mais rica e não venha a ser uma paisagem queimada como em alguns locais se observa. Como não podia deixar de ser, referir que toda esta ciência que está implementada nos gigantes tecnológicos, estes têm por fim conquistar mercado e se afirmarem à medida que os seus equipamentos (aparelhos e máquinas e outros) cheguem aos seus destinos e por isso, ainda fora do nosso âmbito tais aplicações. Isto não significa que já não esteja ao nosso alcance um programa específico e podermos contribuir para o desenvolvimento do algoritmo (esta matemática conhecemo-la), com uma aproximação ao GPU (grafic processing units) para de seguida acabar definitivamente com os fogos na floresta da Madeira.

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