O CDS criticou hoje a “passividade” da Câmara da Calheta em matéria de habitação, afirmando que “não se percebe” a atitude do executivo camarário do PSD “perante a falta de habitação acessível no concelho”.
Numa nota enviada às redações, os candidatos centristas dizem estranhar que “só agora os candidatos do PSD tenham descoberto que é preciso habitação pública acessível nas diversas freguesias da Calheta quando esses candidatos desempenharam, nos últimos anos, funções de responsabilidade executiva nas autarquias”.
O CDS saúda este “banho de realidade” dos autarcas do PSD que “não viram o que estava à vista de todos, nos últimos anos, com a crescente procura de terrenos e casas por não residentes, na Calheta”.
Os candidatos centristas referem que “há muitos prédios públicos devolutos, como escolas fechadas, que já poderiam ter sido transformados em habitações”.
O CDS propõe a cedência de terrenos municipais e governamentais para que “ os casais jovens, que tenham algum poder económico, possam construir a sua casa”, a isenção de taxas e licenças e a isenção de IMI, durante 5 anos, “quando as Famílias constroem a sua primeira habitação” e incentivos para que haja construção a custos controlados por parte de cooperativas.
O CDS reafirma o seu compromisso de “contribuir para que a Calheta seja uma terra para todos”.