MADEIRA Meteorologia

Artigo de Opinião

Economista

29/07/2021 08:01

- Em 20 anos, Portugal passou do 15.º lugar, em termos de PIB per capita, para o 19.º, sendo ultrapassado por Malta (!), República Checa, Eslovénia, Estónia e Lituânia. (Fonte: Pordata);

- Portugal é o 11º país da União Europeia com a mais elevada taxa de privação material severa, registando mais de meio milhão de portugueses (5,6%) em situações económicas adversas, encontrando-se assim acima da média europeia, de acordo com os nove tipos de dificuldades económicas definidas pela UE (Fonte: EuroStat e Instituto Mais Liberdade);

- O consumo individual per capita ajustado ao custo de vida regrediu, sendo o mais baixo em 15 anos e 15% abaixo da média europeia (Fonte: EuroStat);

- Portugal encontra-se, hoje, entre os países mais pobres da UE e será aquele que menos irá crescer em termos económicos, em 2022 (Fonte: Comissão Europeia e Instituto Mais Liberdade);

- Portugal é o 8º país mais desigual da UE. Regista um valor de coeficiente de Gini, o indicador de desigualdade mais usado internacionalmente, de 32%, cerca de 2 pontos percentuais acima da média da UE27. O rendimento médio por adulto dos 10% mais ricos em Portugal é cerca de 8 vezes superior ao rendimento médio por adulto dos 10% mais probres. (Fontes: EuroStat, Banco Mundial e INE);

- Um trabalhador solteiro sem filhos recebe, em média, um rendimento líquido anual de 16.200€ em Portugal. Um trabalhador com a mesma situação familiar recebe 33.500€ nos Países Baixos. Na média da União Europeia o rendimento líquido anual é de 23.500€, quase 50% mais do que em Portugal. Portugal tem vindo a divergir da média da UE há 10 de anos a esta parte (Fontes: EuroStat e Instituto Mais Liberdade);

- Portugal é o quarto país da UE com menores níveis de poupança total (incluindo setor público, empresas e famílias). A posição portuguesa agravou-se desde o início do século, tendo sido ultrapassado por quatro economias do Leste: Lituânia, Letónia, Croácia e Bulgária (Fonte: Banco Mundial).

Muitos outros indicadores poderiam ter sido aqui apresentados para descrever o total declínio de Portugal e o estado da economia indigente e servilista assente no Turismo. São 20 anos a definhar economicamente. São 20 anos sem qualquer verdadeiro plano de crescimento económico. São 20 anos a depender do dinheiro dos contribuintes da União Europeia para se aplicar num Estado que não se gere, nem se deixa gerir. Fica aqui a pergunta: até quando nós, Madeirenses e Portossantenses, iremos aceitar este definhar por arrasto? Urge reforçar e blindar a nossa Autonomia Político-Administrativa!

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