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Artigo de Opinião

15/04/2022 08:00

Muitas vezes, a percepção do que é a felicidade cai num domínio subjetivo, pessoal, que nos faz acreditar que a nossa felicidade possa estar mais associada a determinadas conquistas externas, que nem sempre nos completam.

A Organização das Nações Unidas (ONU) refere que para termos uma população com mais "bem-estar e feliz" teremos de acabar com a pobreza, proteger o planeta e reduzir as desigualdades. O seu relatório Mundial da Felicidade (2022), define a Finlândia como sendo o país mais feliz do mundo, demonstrando que a sua população apresenta um bom equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Portugal posiciona-se no 56º lugar no ranking da felicidade (em cerca de 150 países), estando também assinalado pela OMS como um dos países da Europa com maior prevalência de perturbações mentais, sendo a "depressão" uma das principais causas de incapacidade e diminuição significativa da produtividade no nosso país, com grande impacto em toda a economia.

A felicidade está também relacionada com um propósito pessoal, com a presença de relações positivas e recíprocas, e à nossa realização pessoal e profissional.

O investimento na Saúde e bem-estar da população é uma questão imperativa e de prioridade, na qual se incorpora a Saúde Mental, como parte integrante da saúde global do indivíduo. Representa um indicador de desenvolvimento social, envolvendo uma conjugação entre o progresso económico e social, com uma relação custo-efetividade muito relevante, chegando a reduzir ao Estado cerca de 30% nos custos globais com a saúde.

Um sistema humanizado, será sempre um sistema mais forte e equilibrado.

E com pessoas felizes, teremos sempre sociedades mais saudáveis, eficientes e atrativas.

A paixão pela vida constrói-se, absorvendo e aceitando o que de melhor ela nos dá. O caminho da Felicidade também envolve momentos de infelicidade, que têm de ser vividos e geridos no seu próprio tempo.

Aprender a ser feliz, inicia-se desde cedo, numa descoberta emocional do mundo, aprendendo a lidar com a tristeza, como lidamos com qualquer outra emoção.

Também a força de acreditar em alguma coisa, conferir um sentido para a vida, a sensação e perceção de amparo, são condições valiosas no nosso bem-estar e equilíbrio.

A Fé é um dos melhores e mais eficazes organizadores mentais e emocionais. Permite-nos acreditar e confiar que não estamos sós, independentemente do tipo de crença ou religião, conferindo um sentimento de amparo, preenchendo as nossas vidas de esperança.

Ter Fé revela-se muito protetor, sobretudo em fases de maior adversidade e vulnerabilidade, com grande influencia no nosso corpo e na nossa mente, desencadeando a libertação de substâncias químicas no nosso cérebro (serotonina etc,) que atuam no nosso bem-estar.

A Felicidade é também um caminho de descoberta. É a descoberta do remédio santo!

Pessoas felizes também choram, também se zangam, mas não se perdem de Si.

Dão o peso e a importância que as coisas têm, vivem habitando o presente, usufruindo o caminho, valorizando sempre quem as acompanha, porque percebem, que não estão sós, e que sozinhas no mundo, são muito pouco.

Têm Fé na vida, Fé no caminho... Fé em si mesmas.

Pessoas Felizes acrescentam, aproveitam o melhor dos outros e não chateiam ninguém.

Porque ser feliz, é o remédio santo.

Feliz Páscoa!

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