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Artigo de Opinião

13/06/2023 08:00

1 - A mentira, por exemplo. Em ano de eleições na RAM, o PSD vai concorrer em coligação com o CDS. Contudo, olhamos para os cartazes de propaganda eleitoral que já invadiram o Funchal e vemos que a sigla do CDS já desapareceu. Porquê? Só aparece o símbolo do partido laranja, cujo líder tem afirmado que quem concorre em coligação demonstra ter receio de perder eleições. Começa mal, esta campanha eleitoral, quando a coligação que se candidata esconde a sua fragilidade, pois sabe que sozinha não consegue ganhar eleições. Que mau serviço que o PSD presta à democracia, deturpando intencionalmente a sua candidatura e demonstrando que vale tudo para se chegar ao poder. Legitimamente perguntamos: que credibilidade tem o seu líder quando diz que não se aliará ao CHEGA (partido que tem como lema o insulto, a agressão, a mentira, a humilhação. Soluções? Zero!) após os resultados eleitorais?

2 - A exploração da desigualdade e da dependência. O PSD-M sabe que vale a pena abusar da humildade dos e das Madeirenses, da sua falta de estudos, do seu trabalho mal remunerado e precário, da sua pobreza. Sabe que grande parte da população identifica como "natural" este modelo de trabalho. Sabe igualmente que muitos empresários ainda têm como modelo de negócios esse abuso. Daí a criação de medidas que promovem a distribuição de alimentos ou fundos às Casas do Povo, que mantêm a população na lógica da dependência do poder político, devidamente propagandeadas por alguma comunicação social.

3 - Criar medidas só em anos de eleições, retirando-lhes transparência e continuidade. Veja-se a medida da vinculação de professores este ano, associando-a a um ato eleitoral e não a uma medida justa e universal.

4 - Desvalorizar critérios e dados nacionais e internacionais na definição, por exemplo, de "risco de pobreza" ou de "privação material severa". Confrontado com os dados negativos publicados na comunicação social, afirma o poder que governa a RAM há quase 50 anos, que são números que alegadamente resultam de critérios que têm de ser alterados, para se enquadrarem na realidade virtual deste cantinho do céu.

Prefiro dar a cara por um projeto humanista, com propostas empoderadoras, justas, inovadoras e concretas. Não me conformo com a desigualdade económica, com a discriminação, com os atentados ambientais. Não trabalho com paus e pedras, disparando contra quem tem opiniões diferentes. Trabalho com quem se preocupa e, de forma séria, aponta caminhos diferentes dos seguidos há 50 anos pelo poder laranja. Com o PS poderemos Mudar para uma Madeira Melhor. Eu acredito!

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