A Iniciativa Liberal Madeira criticou, hoje, a má gestão do Governo Regional em Câmara de Lobos, dando como exemplo a duplicação de infraestruturas desportivas, nomeadamente a construção do campo de futebol do Ribeiro Real, quando durante vários anos deixou ao abandono o campo futebol do PEZO, vulgo Socorridos.
A IL recorda que Câmara de Lobos, desde finais dos anos 90, sempre teve dois campos de futebol e a construção do campo do Ribeiro Real, em vez de servir um propósito claro e eficiente, resulta num desperdício de recursos públicos e numa falta de estratégia na gestão territorial.
Segundo Gonçalo Maia Camelo, candidato da IL às eleições 23 de março, “A inutilização do campo do PEZO levanta sérias dúvidas sobre a racionalidade dos investimentos realizados no Concelho e, além desse facto, está claro a má gestão do Governo Regional”, lembrando que “o Campo do Ribeiro Real, inaugurado com pompa e circunstância, mas que ficou vários meses fechado, sem que os atletas locais pudessem usufruir das infraestruturas prometidas.”
Além disso, a falta de alinhamento no que toca às medidas do referido campo com os regulamentos nacionais leva a Iniciativa Liberal a questionar a utilidade real destas instalações para a prática desportiva na vertente competitiva.”
De acordo com o coordenador da IL Madeira, “A Iniciativa Liberal defende um modelo de gestão pública transparente e eficiente, onde os investimentos sejam feitos com base em racionalidade de custos e numa lógica de não duplicação de infraestruturas sem critério. A criação de equipamentos desportivos deve ser planeada de forma estratégica, garantindo que são efetivamente utilizados pela população e que não representam encargos desnecessários para os contribuintes.”
“Estimamos que a recuperação do campo do PEZO teria um custo de cerca de um milhão de euros, desonerando os contribuintes em mais de 5 milhões de euros e ficando o concelho de Câmara de Lobos com os mesmos dois campos existentes atualmente.”, refere ainda Gonçalo Maia Camelo.
A Iniciativa Liberal Madeira considera que Câmara de Lobos precisa de um planeamento racional e sustentável, que tenha em conta as reais necessidades da comunidade desportiva e da população em geral, evitando o desperdício de fundos públicos e garantindo que cada investimento traz um retorno efetivo para o município.
Gonçalo Maia Camelo conclui afirmando que “Sem dúvida que Câmara de Lobos, com mais de 600 jovens a praticarem a modalidade de futebol, necessitava de um segundo campo, pois o campo do Carmo estava sobrecarregado, mas onerar os contribuintes em 6,5 milhões para construção de novo campo no Ribeiro Real, para deixar durante vários anos o campo do PEZO ao abandono, é um claro exemplo de má gestão por parte do Governo Regional.”