Os portugueses não são estranhos às gritantes e constantes manifestas atitudes de desrespeito aos nossos polícias, algo deveras execrável, uma situação que tem forçosamente de ser ponderada e colmatada com ações firmes e deliberadas para um país que se preza e se assume ser um Estado de Direito.
Certo é que a polícia tem, obrigatoriamente, de respeitar todo e qualquer cidadão em qualquer circunstância, mesmo nas mais intricadas que surgem frequentemente como temos vindo a constatar.
Fique claro que ninguém está acima da lei ou melhor, todos são iguais perante a lei.
A interferência política, tentativas e manipulações por políticos, até ao presente nunca foram reveladas e isso é, justamente, quão profundo é o problema.
É sabido que as linhas entre a polícia e a política, estreitaram-se, deixando a polícia fragilizada e o público desiludido e inseguro.
A polícia, fica, como não podia deixar de ser, sob a alçada dos amos políticos, ao invés da lei e as comunidades ficam implicitamente mais vulneráveis e, a segurança de pessoas e bens assim como a justiça ficam comprometidas o que simultaneamente arrasta consigo uma pletora de malpropícios.
Não queremos uma polícia infiltrada por políticos, influenciadores ou criminosos que originam partidarismos e consequentes conflitos quer de ordem interna, intrapessoais, interpessoais e mesmo intergrupais que são nada recomendáveis, mas, que afetam inevitável e seriamente a eficácia operacional dos efetivos policiais, promovem a corrupção e causam danos na saúde mental dos nossos protetores públicos, a avaliar por atos de desespero, deploravelmente, já constatados nas fileiras da nossa polícia.
É de importância crucial, combater a todo o custo que a corrupção e indisciplina se instalem na polícia, como é também necessário trazer aos tribunais as ofensas quer por palavras, agressões físicas e outras ações aviltantes que são tão frequentes, especialmente, por grupos, grupinhos e grupelhos de agitadores políticos e não só, desesperados pela caça ao voto e outras forças de descontentes ou movimentos reacionários de índole estrangeira.
Cabe aos governantes responsáveis e não só fazer sentir ao cidadão comum a importância de que se reveste o trabalho de polícia o qual se resume principalmente a garantir a segurança de todos e fazer reconhecer a coragem e bravura que demonstram no dia a dia no desempenho da missão de nos defender e servir e assim como o valor de quanto representam para a sociedade.
Para que a PSP se mantenha fiel ao seu lema de “Prevenir, Proteger, Servir” é premente que estes homens e mulheres sejam respeitados por todos, sem exceções e que seja reposta tão breve quanto possível a honra e a dignidade do crachá que ostentam no peito.