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Artigo de Opinião

Deputado na ALRAM

1/01/2022 08:00

Demonstrámos ser uma Região que luta sozinha, que evidencia o seu carácter quando é preciso, mas que também tem a humildade de ouvir, correspondendo, depois, àquelas que são as necessidades. Durante a pandemia, a nossa economia sofreu um grande impacto, atravessando mesmo momentos de grande incerteza e desespero, com muitos cidadãos a verem os seus postos de trabalho postos em causa.

Necessidades às quais o Governo Regional soube corresponder, salvaguardando primeiro a saúde pública e, ao mesmo tempo, preparando a retoma económica, através de uma série de apoios à população que mais sentia o embate da pandemia.

Programas como o FEAS e o FAROL foram lançados para não deixar ninguém para trás. Para grande parte da população, estes apoios foram fundamentais para poder apostar numa retoma em segurança.

Neste cenário, como era de esperar, registámos a irresponsabilidade de um partido político que era contra tudo, o partido "do contra", o partido "anti" e não estou a falar do PCP. É aquele tal partido contra as máscaras, o partido sem propostas para enfrentar a pandemia e sem ideias para a recuperação económica ou para a criação e/ou salvaguarda de postos de trabalho.

Atualmente, temos a maior taxa de população empregada de sempre na Região Autónoma da Madeira (mais de 125 mil pessoas empregadas) e o menor número de inscritos no Instituto de emprego dos últimos treze anos (10.021 pessoas inscritas).

Era quase impossível imaginar estes resultados em março de 2021, quando tínhamos 20.428 pessoas inscritas no Instituto de Emprego e quando tudo parecia difícil.

Aliás, até chegamos ao ponto de registarmos, nalguns setores de atividades, números que estão acima daqueles que existiam antes da pandemia.

Mas nada é por acaso. Alguns dos que hoje têm dificuldade em admitir que estavam errados, deviam pedir desculpas por terem sido, naquela altura, incapazes de dar esperança às pessoas e a todos aqueles que procuravam um trabalho depois de momentos de dificuldade e incerteza.

E, sim, falo novamente daquele partido que quando os números do emprego corriam menos bem, apresentavam-se na porta do Instituto de Emprego como "profetas da desgraça", com a comunicação social à volta para "malhar nos números". Isto para, logo depois, sorridentes, voltarem ao seu albergue e destilarem nas redes sociais o seu aproveitamento político.

Hoje, os seus líderes e militantes estão caladinhos que nem ratos, não tiveram nem têm a coragem de reconhecer o esforço de um Governo Regional que não deixou ninguém para trás.

No debate do Orçamento Regional faltou a tal coragem para reconhecer que sim, que afinal existia uma estratégia por parte do Executivo, aquele que trabalhou junto dos empresários que precisavam de trabalhadores e juntos dos trabalhadores que precisavam de um emprego.

É preciso não esquecer aquilo que, no meu entender, marca o ano de 2022: uma aposta clara deste Governo em combater o desemprego, com programas de emprego no terreno, com apostas sérias no empreendedorismo, e, acima de tudo, com a capacidade de ouvir as empresas, como tem feito o Presidente do Governo Regional, Dr. Miguel Albuquerque.

Todos aqueles que contribuíram para estes números merecem o maior reconhecimento, porque este foi um esforço conjunto que não deixou ninguém de fora.

Um bom ano de 2023, com muita saúde, amor e paz.

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