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Artigo de Opinião

Conselheiro das Comunidades - África do Sul

23/09/2023 08:00

Como sabemos as acusações feitas aos países colonialistas, emanam do ódio instilado, principalmente, por ideologias comunistas, o que é entendível devido à luta e resistência oferecida pelos colonizadores. Tenho a perceção de que virtualmente países do continente africano fazem por colapsar as economias, propositadamente, e por uma razão muito simples; uma vez que moribundas ou mortas, os odiados colonizadores, de raça branca, são ofendidos, trucidados e muito devido à insegurança sentida começam a fazer-se à vida abandonando aos magotes os respetivos países de onde são naturais ou residentes permanentes, deixando para atrás bens pessoais, a população torna-se subserviente e as nações degringolam e os governos ficam habilitados a executar seja o que for e o que mais lhes agrade.

A população em geral, entra assim num estado pária, mas, as elites no governo, os intocáveis, esses, sem exceção, usufruem de tratamento preferencial e são fortemente protegidas com todos os esforços possíveis. Creio ser indispensável recordar que muitos dos países africanos que ganharam a independência há décadas, ainda hoje reclamam, que o estado de pobreza abjeta em que vive a maioria dos seus cidadãos, é por culpa do colonizador, não querendo admitir que tal situação se fica a dever aos incomensuráveis conflitos internos que espoletam depois em conflitos armados e divisionistas que aliados à corrupção e ao negócio das armas são fatores com os quais muitos líderes do continente africano convivem com agrado, arrastando as suas populações, já bastante sofridas, para patamares de vida deploráveis de fome e miséria causadores de grande sofrimento, desespero, e violência, para além da nítida obstrução perversa ao desenvolvimento económico conducente à dilatação de dívidas incalculáveis e sempre crescentes, assim como os inevitáveis problemas do foro social, propiciando fluxos de migração para os países ex-colonizadores.

É motivo para temer se as economias africanas chegarem ao ponto de colapso, a Europa, terá de fazer face a uma onda de migração de África, ilegal, que com certeza ampliará os já existentes problemas sociais, para além de ter de receber pessoas refugiadas de terrorismo, perseguições políticas, violência, secas, fome, violações de direitos humanos nos seus respetivos países onde os seus líderes não simbolizam o amor ao próximo, evidenciam ausência de interesse em agir ou defender os mais vulneráveis com a agravante de os conduzirem às proximidades das portas da extinção.

É certo que uma maioria leva consigo a esperança de oportunidades de trabalho procurando uma vida melhor e pode dizer-se sem pejo que a migração, mesmo ilegal, tem conexões fortes com o desenvolvimento europeu, mas, evidentemente, faz aumentar a população, com efeitos de alguma adversidade nas instituições sociais existentes. Pelos fatores aqui enunciados e a recorrência de vários problemas, África, não poderá, assim, desfrutar, em toda a sua plenitude os resultados das diversas descolonizações e terá de enveredar por uma política de boa governação e não continuar a hostilizar e a reclamar que tudo o que acontece de menos bom é em consequência da ação do homem branco e seria melhor para toda a África pugnar e envidar esforços para erradicação da pobreza no continente que atinge aproximadamente seiscentos milhões de pessoas.

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