O parlamento madeirense aprecia, esta manhã, três votos de protesto contra a decisão da Venezuela de revogar ligações da TAP para o país.
No primeiro voto, apresentado pelo PS, “contra a decisão do Governo de Nicolás Maduro de revogar as licenças de voo da TAP para a Venezuela e apelo à intervenção do Governo da República”, Paulo Cafôfo aproveitou para expressar a sua solidariedade para com os emigrantes e povo venezuelano, lembrando que as ligações com Portugal são essenciais para a comunidade portuguesa.
Já o voto de protesto “ Contra a revogação da licença de voo da TAP para a Venezuela pelo governo de Nicolás Maduro “, da autoria do JPP, lembra o período de Festa em que muitos emigrantes querem regressar à sua terra não só para o reencontro familiar, como até para tratar de questões de saúde. Mariusky Spínola criticou, por outro lado, a falta de resposta do Governo da República sobre esta situação, com efeitos económicos e sociais.
Quanto ao voto de protesto “ Contra a Decisão das Autoridades Venezuelanas de Revogar as Ligações da TAP para a Venezuela “, da autoria do PSD. Carlos Fernandes manifestou a sua revolta contra a “medida arbitrária” do governo de Maduro em suspender as ligações. “O regime de Maduro não está a castigar a companhia, mas famílias inteiras”, que se veem impedidos de voltar a casa na quadra natalícia.
O CDS, pela voz de Sara Madalena, expressou a sua solidariedade para com a comunidade portuguesa, lamentando que o regime de Maduro continue a governar.
Miguel Castro, do Chega, acompanha os votos de protesto, associando-se ao povo lusovenezuelano que está a passar por “tremendas dificuldades”.
DA IL, Gonçalo Maia entende que os protestos se justificam e acompanha os mesmos votos. “Mas é uma atitude simbólica, uma vez que Nícolas Maduro faz o que quer”, estando mais preocupado com os Estados Unidos. O deputado criticou, por outro lado, que tenham sido apresentados três votos de protesto sobre o mesmo assunto, quando os partidos podiam ter apresentado um em conjunto.