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JPP propõe segunda rampa de acostagem para viabilizar a linha marítima por ferry

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
26 Maio 2025
14:14

O Juntos Pelo Povo (JPP) quer que o Governo Regional providencie um estudo sobre a viabilidade da construção de uma segunda rampa ro-pax e respetivo terrapleno de apoio, com vista a preparar a Região para “a deseja linha marítima ferry, de passageiros e carga, entre a Madeira e o continente”.

Esta manhã, em conferência de imprensa, Élvio Sousa adiantou que o projeto de resolução da responsabilidade do Grupo Parlamentar do JPP foi entregue esta segunda-feira na Assembleia Legislativa Regional (ALRAM). O presidente da bancada parlamentar e líder do partido explicou que “não haverá um ferry disponível no mercado e a acostar na Região se não existir uma segunda rampa que permita o desembarque e embarque de mercadorias”, sublinhando que “uma única rampa não permite o princípio da liberdade e da livre circulação, pelo que é importante o governo avaliar a possibilidade de ser construída uma segunda rampa, é isso que o JPP pretende.”

O líder da oposição no Parlamento regional disse que o partido “tem algumas ideias sobre a construção da nova plataforma para a linha ferry”, espera revelá-las durante a discussão do documento, e acrescenta que a nova infraestrutura é “fundamental para que a ligação marítima seja viável”.

Élvio Sousa realçou a importância da nova rampa como condição para evitar episódios antigos que identificou como “forças de bloqueio que no passado fizeram sabotagem à circulação e acostagem do ferry da Naviera Armas quando esteve na Região”.

O líder da oposição entende que a Madeira não pode continuar a ser das poucas regiões ultraperiféricas europeias sem uma ligação marítima regular de passageiros e carga com o território continente. “A operacionalização da linha marítima semanal, entre a Madeira e o continente, implica necessariamente que se estude a viabilidade da construção de uma segunda rampa”, referiu.

Élvio Sousa mantém a convicção na “diplomacia comercial com outras regiões” para trazer o ferry de volta à Madeira, mas não descarta o Estado nem a Região da responsabilidade do cumprimento do princípio da continuidade territorial.

A proposta de resolução entregue esta segunda-feira na ALRAM é um segundo teste “à coerência do PSD/CDS”, uma vez que o JPP apresentou um diploma semelhante em 2023 que foi chumbado pela aliança PSD/CDS. “Espero que esses partidos não voltem a ser uma força de bloqueio”, realçou, mencionando que “os madeirenses desejam a linha marítima para baixar o custo de vida e disporem de uma alternativa para deslocações dentro do território nacional”.

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