Fátima Aveiro e António Trindade, vereadores do JPP na Câmara Municipal do Funchal não apreciaram o chumbo da manhã desta quinta-feira, de uma sua proposta, que pretendia fazer subir o teto máximo do Subsídio Municipal ao Arrendamento dos atuais 900 para 1.200 euros.
Os vereadores, sem pelouro, justificaram “a pertinência e a oportunidade da proposta do JPP para responder à realidade atual das rendas altas no Funchal”, criticando o desfecho final: “Esta atitude enquadra-se num padrão já conhecido de atuação do PSD/CDS, em que tudo é decidido internamente, segundo uma lógica fechada, como se apenas as iniciativas da maioria merecessem avançar, mesmo quando se trata de medidas essenciais para a qualidade de vida das pessoas”.
A montante, o JPP diz que esta prática é comum a outras situações, exemplificando com a proposta de Orçamento Municipal para 2026, ontem apresentado, no valor de 136 milhões de euros, reclamando que “O documento foi enviado por e-mail praticamente na mesma hora em que estava a ser anunciado à comunicação social, vedando ao maior partido da oposição qualquer possibilidade de participação, discussão ou contributos”.