A greve geral desta quinta-feira contou também com a participação de profissionais da comunicação social na Madeira.
Em declarações ao JM, Érica Franco, em representação do Sindicato dos Jornalistas, sublinhou que esta não é uma greve do setor, mas sim “uma greve de todos os trabalhadores”, que serão igualmente afetados pelo pacote laboral em discussão.
Lembrou, no entanto, que a classe enfrenta problemas estruturais que justificam a mobilização. Entre eles, enumerou “baixos salários, vínculos precários e horários sobrecarregados”, fatores que, afirma, colocam “metade da classe em burnout”.
Segundo Érica Franco, cerca de uma dúzia de jornalistas marcou presença na rua durante a paralisação. No caso da RTP Madeira, a adesão entre os jornalistas repórteres foi de 100%.
Apesar de considerar que o número poderia ser maior, devido à quantidade de profissionais com razões para reivindicar, a mesma voz destaca que a participação registada já demonstra a gravidade das condições laborais no setor.