A candidata do PSD à Câmara Municipal da Calheta retirou a pressão de ter de vencer com maioria absoluta – o concelho é um bastião social-democrata ao longo das últimas décadas – e disse que os resultados decorrem do “bom serviço” que os mandatos do PSD têm realizado.
Doroteia Leça rejeitou, também, que seja a única candidata da lista do PSD com experiência autárquica, uma vez que tem em número 3 da lista Patrício Agrela, que não só tem experiência ao nível da junta de freguesia, como é quadro da câmara municipal, onde é engenheiro ambiental. A candidata deu ainda mais dois exemplos de membros com experiência autárquica.
No Debate JM, Doroteia Leça foi confrontada com o facto de o PSD estar a concorrer sozinho, sem o CDS, mas a candidata respondeu que “nas autárquicas costuma ser sempre” assim na Calheta.
Quando o assunto já era a consolidação da escarpa na marginal, a candidata afirmou que esse trabalho “é bastante urgente” e que o município “tem falado sempre” sobre esse assunto com o Governo.
“O que se tem de fazer é um contrato-programa, e isso o Governo vai fazer, e eles estão a estudar a questão de fazer a consolidação da segunda fase da escarpa”, disse, referindo que o governo “vai fazer”.
Falando sobre a agenda cultural, Doroteia disse que a Calheta tem uma agenda “intensa” e, já sobre a aquacultura, defendeu que o discurso político não pode ser “demagógico”.
“Assim como há aviários em terra, tem de haver [aquacultura], porque senão não é sustentável nem é suficiente aquilo que se produz”, justificou.
Na mensagem final, a candidata do PSD disse que a sua equipa “é a mais capaz para governar os próximos quatro anos”.