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Chega alerta que Santo António precisa de mais ambição orçamental

Data de publicação
30 Dezembro 2025
12:03

Os membros eleitos pelo Chega à Assembleia de Freguesia de Santo António abstiveram-se na votação do Orçamento, Plano Plurianual e Mapa de Pessoal para 2026, apresentados pelo respetivo presidente da Junta de Freguesia.

“Esta posição resulta de uma avaliação responsável dos documentos e traduz uma postura de exigência política, orientada para a melhoria da governação local e para a defesa do interesse da freguesia”, revela o partido, em nota de imprensa.

“O Chega reconhece o trabalho operacional desenvolvido no dia-a-dia, visível nas limpezas, nas pequenas obras e na manutenção de uma rede de apoio social que acompanha várias famílias. Como refere Nelson Costa Ferreira, “o esforço dos trabalhadores e dos serviços é evidente e merece reconhecimento”.

Esse reconhecimento não equivale, porém, a um voto favorável. “O Chega não valida um modelo de gestão que considera esgotado e insuficiente para responder aos desafios futuros de Santo António.

Os documentos apresentados revelam uma freguesia excessivamente dependente de transferências externas, que representam cerca de 91% das receitas, sem uma estratégia clara de autonomia financeira; uma atuação centrada na assistência social direta, sem uma política consistente de capacitação e emancipação económica; uma lógica de microgestão reativa, sem visão estratégica para o território, para além das fragilidades ao nível da transparência nos critérios de atribuição dos apoios sociais, comprometendo a equidade e a confiança pública”.

“Votar a favor seria legitimar a continuação deste estado de coisas, e o CHEGA não está disponível para isso”, afirma Nelson Costa Ferreira, acrescentando que “a freguesia precisa de mais ambição, mais estratégia e mais transparência”.

A abstenção do Chega deve ser entendida como um voto construtivo, um “ainda não” que exige um salto qualitativo na governação local. Nesse sentido, o CHEGA apresentou propostas concretas, nomeadamente um Plano de Autonomia Financeira 2026–2030, o programa ‘Santo António Capacita’ para transformar a ação social em investimento no capital humano, uma Agenda Estratégica Participativa para definir o futuro da freguesia e uma Carta de Transparência com critérios públicos para a atribuição de apoios.

“O Chega estará sempre disponível para aprovar medidas que caminhem nesse sentido. A nossa missão é elevar a qualidade da democracia local, não a bloquear”, conclui Nelson Costa Ferreira.

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