No plenário madeirense fecho do debate, antes da votação final das propostas de Orçamento Regional e Plano de investimentos para 2026, Duarte Freitas considerou que “este orçamento não surgiu de improviso. É a continuação coerente de um percurso que temos vindo a construir, ano após ano, com a determinação de quem sabe que, governar uma Região Autónoma exige visão de longo prazo. É fruto de uma economia regional que conquistou maior solidez, de instituições que amadureceram, e de um princípio que nunca abandonámos: o rigor das contas públicas não é um constrangimento, é a condição primeira de qualquer política verdadeiramente ao serviço das pessoas”.
O secretário regional diz que este é um orçamento de compromisso “com as pessoas que acordam todos os dias para ir trabalhar. Com os professores que ficam depois da hora para ajudar um aluno com dificuldades. Com os profissionais de saúde que fazem turnos de doze horas e ainda encontram um sorriso para o doente. É para eles e muitos outros com exemplos semelhantes, não para os comentadores”.
A segunda grande qualidade do orçamento, segundo o governante, “é a credibilidade. É o bem mais precioso de quem governa. Não se compra, não se improvisa. Conquista-se com transparência, com rigor nas contas, e com a humildade de saber que administramos aquilo que pertence a todos. Na política há uma tentação de prometer tudo a todos. Mas as promessas que não se cumprem são piores do que o silêncio, porquanto destroem a confiança. E sem confiança, não há democracia que funcione. Por isso, este Orçamento promete aquilo que esperamos poder cumprir, nem mais, nem menos”.
E o terceiro grande alicerce, no seu entendimento, “é a ação. É a nossa assinatura no mundo real. É a diferença entre o que se promete e o que se realiza. É a resposta concreta às necessidades concretas de pessoas concretas. Porque no final do dia, as pessoas não querem discursos, querem resultados. Querem saber se o hospital vai estar lá quando precisarem. Querem saber se os filhos vão ter escola de qualidade. Querem saber se vão conseguir pagar as rendas ao fim do mês. E é a essas perguntas concretas que este documento se esforça por responder”.
“O cerne deste orçamento, a sua verdadeira alma, é a pessoa humana. Cada euro, cada programa, cada meta, converge para um único objetivo: elevar a qualidade de vida de cada madeirense e porto-santense”, disse.