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Artigo de Opinião

12/03/2022 08:00

Findo o congresso, agora é hora de reforçar as hostes de militantes e simpatizantes para juntos trabalharmos para a vitória de 2023. Esse trabalho passa inevitavelmente por reconhecer os mais capazes independentemente de afectos ou ligações pessoais. É também necessário abrir o partido ao máximo, não repetir protagonistas. Num partido como o PSD-Madeira, cujos quadros são diariamente elogiados, não podem ser sempre os mesmos a serem "pendurados". Quem está eleito pelo partido, quem já representa o partido em estruturas, tem por dever participar de forma activa nas suas actividades, desde as freguesias, às concelhias até aos órgãos regionais. Há que aproximar e legitimar outros companheiros. Abrir, agregar e consolidar, só assim continuaremos a ser grandes e a somar vitórias no futuro.

Congresso Walking Dead

Este fim-de-semana reúnem-se os socialistas locais num evento que pretende lançar o novo presidente e a equipa por "ele" escolhida, na difícil tarefa de tentar ganhar as eleições regionais de 2023. Enquanto escrevo isto não consigo deixar de esboçar um sorriso, pois nem mesmo quando se apresentaram a votos com quem foi por eles considerado "o maior activo político" socialista e com uma suposta máquina partidária musculada e oleada, conseguiram ganhar as eleições, pretendam agora alcançar esse feito. Quando o tal "maior activo político" marcou os últimos meses do partido com um entra e sai de cena capaz de baralhar a bússola mais afinada, quando uns dias era demissionário noutros já era presidente, espantem-se agora, sempre conseguiu garantir o lugar de presidente da Comissão Regional do PS no tal novo ciclo anunciado. Quando o regresso de Rui Caetano e Jacinto Serrão para a linha da frente é considerado um balão de oxigénio para o PS Madeira, pergunto-me onde estão os tais socialistas novos e capazes.

Eu diria que o PS assiste a um mundo que está a desmoronar-se aos poucos. Afinal de contas, a política não é tão idílica quanto aparenta. No fundo, enquanto para uns a esperança continua a reavivar-se, para outros o destino será fatal, levando-os a um ponto de não retorno. Podia ser a descrição da série de Frank Darabont ou apenas o estado geral do PS Madeira.

Gasolina 95 ou 98? Obrigada,
estou só a ver!

O aumento no preço dos combustíveis tem sido uma aflição nacional. Se há um ano atrás 1 litro de gasolina custava 1,48 cêntimos, actualmente o mesmo litro custa 2 euros. Se bem se recordam, há uns meses o Governo acenou aos portugueses com voucher de 5 € de retorno, o que já na altura se configurava diminuto para fazer face ao aumento. Entretanto acenaram-nos com 20 euros de retorno via voucher, o que continua a ser muito pouco para equilibrar as finanças das empresas e da carteira do português comum. Convém não esquecer que mais de 50% do preço do combustível são impostos, sendo que no caso da gasolina ascende a 61%. Esta semana, o Estado Português decidiu finalmente mexer nos impostos sobre os combustíveis, através da devolução do ISP e o valor de acréscimo da receita em IVA decorrente do aumento do preço, mas isto será certamente apenas o começo, uma vez que com o agravar da crise, terão forçosamente de fazer novos cortes sob pena do País parar.

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