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Petróleo em alta há 6 meses encarece combustíveis

JM-Madeira

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Data de publicação
21 Março 2021
5:00

Os combustíveis estão mais baratos na Madeira do que no continente, mas o preço do petróleo não deixa baixar mais. Os analistas dizem que manterá a tendência crescente. Os condutores, melhor do que ninguém, sabem os custos dos combustíveis e arrepiam-se com os aumentos cada vez que abastecem as viaturas. A este propósito, a Secretaria Regional da Economia esclarece que “os aumentos refletem a tendência em alta do petróleo nos mercados internacionais, que subiu cerca de 50% nos últimos meses, e segundo os analistas dos mercados internacionais manterá a tendência crescente”.

“Há seis meses o barril de petróleo Brent valia 42,87 dólares (35,94 euros). Seis meses depois, a 1 de março de 2021, o valor do barril de Brent já estava nos 63,69 dólares (53,40 euros), um aumento de 48,5%. Fatores geopolíticos, e a ‘guerra de preços’ entre as maiores potências mundiais produtoras de petróleo, explicam as variações ocorridas no preço do crude, fatores esses completamente externos à Região Autónoma da Madeira”, adianta a mesma fonte.

A tutela reconhece que a flutuação dos preços dos combustíveis tem motivado dúvidas na população e entende nem sempre a informação obtida é a “verdadeira ou factualmente correta”.

“O preço máximo de venda ao público dos combustíveis varia em função do preço europeu sem taxas (PE), resultante da média ponderada dos preços isentos de impostos e taxas, praticados nos 13 países da União Europeia em que os produtos são idênticos aos comercializados no mercado nacional (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Suécia)”, explica o gabinete de Rui Barreto.

Na Região, os preços máximos são calculados semanalmente (de 7 em 7 dias) e entram em vigor às 00 horas de segunda-feira, sempre que se registe uma variação positiva ou negativa do preço máximo em vigor.

“Os preços dos combustíveis dependem, fundamentalmente, de cinco variáveis: preço do produto à saída da refinaria, que corresponde às cotações internacionais do respetivo produto; a cotação euro/dólar; a incorporação de biocombustíveis (AIB) e o custo de logística (transporte, armazenamento, distribuição e comercialização)”, adianta a tutela.

Quando comparados os valores praticados no continente e na Madeira, a Região apresenta, em média, valores inferiores. Relembra a secretaria que “face à nossa condição insular, só com a intervenção direta do Governo Regional no cálculo e fixação dos preços tal é possível, uma vez considerado o sobrecusto de transporte e acondicionamento inevitável no abastecimento de combustíveis a um arquipélago”.

FOTO JOANA SOUSA

Por Iolanda Chaves

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