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Lucros da indústria chinesa subiram 16,3% em setembro

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Data de publicação
27 Outubro 2021
8:18

Os lucros das principais empresas industriais da China aumentaram 16,3%, em setembro, em termos homólogos, segundo dados oficiais divulgados hoje pelo Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) do país asiático.

Os lucros das empresas analisadas ascenderam a cerca de 738.740 milhões de yuans (99.717 milhões de euros).

Para a elaboração deste indicador, o GNE leva em consideração apenas as empresas industriais com faturamento anual superior a 20 milhões de yuans (2,7 milhões de euros).

Entre janeiro e setembro, os lucros destas empresas atingiram 6,34 biliões de yuans (856.313 milhões de euros), um crescimento homólogo de 44,7%.

O estatístico do GNE Zhu Hong explicou que, no terceiro trimestre, 29 dos 41 setores analisados obtiveram mais lucros do que no mesmo período de 2019 - a comparação com aquele ano serve para eliminar o efeito de base referente a 2020, ano marcado pela paralisia da atividade económica devido à pandemia da covid-19.

Zhu destacou os avanços em setores como manufatura de alta tecnologia (+33,6%, no terceiro trimestre) ou mineração, que duplicou os lucros em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a indústria de extração de petróleo e gás praticamente triplicou.

O representante do GNE destacou ainda que a indústria farmacêutica obteve resultados 66,8% superiores, no terceiro trimestre, devido à procura interna e externa por vacinas conta a covid-19.

Os dados da GNE revelam que, entre janeiro e setembro, os lucros das empresas dedicadas à produção e fornecimento de energia elétrica e aquecimento diminuíram 24,6%, devido à maior taxa de crescimento das suas despesas operacionais.

Isto deve-se ao aumento do preço das matérias-primas, como o carvão, terem disparado e aos limites que o Governo impõe à flutuação do preço da energia elétrica, que fez com que as geradoras tivessem que absorver os custos crescentes, sem poder repassá-los aos clientes.

Esta situação acabou por gerar um défice de energia elétrica, que resultou em políticas de racionamento em importantes centros industriais do leste e sudeste do país, ou mesmo em apagões em algumas áreas residenciais no nordeste da China.

Lusa

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