O valor autorizado no Conselho de Governo na passada quinta-feira representa uma redução de 24% face ao financiamento total atribuído no ano passado. Investimento
As Sociedades de Desenvolvimento vão receber cerca de 23 milhões de euros do Governo Regional. Este foi o valor do financiamento autorizado em Conselho de Governo na passada quinta-feira, dia 25 de março, e que, de acordo com o gabinete da secretaria regional de Equipamentos e Infraestruturas, representa uma redução de 24% face ao valor total aprovado no ano passado.
Ao todo, serão menos 5 milhões de euros que as quatro sociedades (Ponta do Oeste - Sociedade de Promoção e Desenvolvimento da Zona Oeste da Madeira, S. A., Sociedade de Desenvolvimento do Porto Santo S. A., Sociedade Metropolitana de Desenvolvimento, S. A. e Sociedade de Desenvolvimento do Norte da Madeira da Madeira, S. A.) irão receber este ano, uma redução do investimento que nas palavras de Nivalda Gonçalves, presidente do Conselho de Administração das Sociedades de Desenvolvimento, é um caminho “para continuar a ser trilhado”.
Já o gabinete liderado por Pedro Fino salienta que este decréscimo demonstra o trabalho de gestão que estas Sociedades têm desenvolvido, com o objetivo de aumentar as receitas e reduzir a despesa, “no sentido de diminuir a dependência face ao Orçamento Regional”.
“O esforço desencadeado torna-se ainda mais notório numa altura em que têm apoiado as atividades económicas, com a isenção de pagamento de rendas dos espaços concessionados há já largos meses”, aponta a secretaria, que destaca ainda a redução da utilização de espaços, por exemplo, para eventos culturais, como sejam os auditórios do Fórum Machico, do Centro de Congressos do Porto Santo, e para eventos desportivos no Centro Desportivo da Madeira, Piscinas da Ribeira Brava e Complexo de Ténis do Porto Santo, devido às limitações impostas no âmbito do combate à covid-19.
Mais acrescenta que este financiamento, concedido através da entrada de prestações acessórias pecuniárias, destina-se à “amortização dos valores obtidos para a construção de diversos empreendimentos de utilidade pública, como sejam empreendimentos culturais, desportivos, promenades e praças, espaços estes que asseguram condições de excelência para a prática desportiva e de lazer da população residente e dos que visitam a Região”.
“O Centro Cívico de Santana e o Centro de Congressos do Porto Santo são dois exemplos de rentabilização. Os espaços associados a serviços públicos, com parques de estacionamento incluídos, permitem reduzir custos de manutenção e funcionamento pelas parcerias existentes”, remata.
Por Edna Baptista