Os vereadores do PSD na Câmara Municipal de Santa Cruz acusou hoje a presidente da Autarquia, Élia Ascensão, de tentar “confundir a população, usando frases soltas e completamente retiradas do contexto, procurando assim esconder a realidade e o propósito do sentido de voto” dos social democratas no orçamento camarário para 2026, que foi aprovado esta manhã aprovado pelo executivo JPP.
“É verdade que este não é o nosso orçamento, e não o é por duas razões”, defendem os vereadores do PSD em comunicado de imprensa que explica que o voto contra teve em conta um “alegado saldo de gerência do orçamento de 2025 de 16 milhões de euros, um valor astronómico e que representa apenas e só um terço do orçamento deste ano de 2025.”
“Depois, porque a serem verdade tais números, haveria margem mais do que suficiente para que fossem aplicadas as propostas apresentadas pelos vereadores do PSD em benefício da população e das empresas do concelho, nomeadamente uma taxa especial de IMI para os jovens; a não aplicação da derrama; a devolução integral dos 5% do IRS aos munícipes residentes em Santa Cruz”, acrescentam.
“Ao contrário do que diz a senhora presidente, o PSD não chumbou um orçamento e plano de atividades aprovados pela população. Chumbou sim um orçamento e plano de atividades que se baseia em números duvidosos, que repete as mesmas obras desde 2020 (todas por realizar) e continua a privilegiar festas, arraiais e subsídios em vez do verdadeiro investimento infraestrutural que o concelho tanto precisa”.
E se a postura dos vereadores do PSD é assim tão reprovável, que dizer da postura dos deputados do JPP na Assembleia Legislativa da Madeira? É que votaram contra o Orçamento da Região, e assim sendo, nas palavras da senhora presidente “ votaram contra um Orçamento e um Plano que a população aprovou com o seu voto”.