A direção regional da Madeira do Sindicato de Jornalistas repudiou a atuação da PSP durante a identificação do fotojornalista Rui Marote, enquanto este registava imagens de um corte de vegetação na Rua Brito Câmara, no Funchal.
Segundo o sindicato, o agente policial desvalorizou a carteira profissional apresentada por Marote — que estava no exercício da sua função — e exigiu o Cartão de Cidadão. Na sequência, foi chamada uma patrulha e feita uma identificação considerada excessiva e intimidatória.
A estrutura sindical sublinha que a carteira profissional é legalmente suficiente para identificar jornalistas em serviço, conforme o Decreto-Lei n.º 70/2008, e já pediu explicações ao Comando Regional da PSP e à Câmara do Funchal.
O Sindicato acrescenta, em comunicado, que continuará a denunciar qualquer tentativa de intimidação ou silenciamento dos profissionais da comunicação social.