Durante a apresentação da nova Estratégia Regional para a Prevenção e Redução dos Comportamentos Aditivos 2026-2030, José Matos, da Polícia Judiciária, destacou os progressos alcançados na identificação de novas substâncias psicoativas e alertou para a necessidade de reforçar os meios laboratoriais e operacionais.
Segundo José Matos, “em termos de deteção de novas drogas tem sido feito um trabalho muito bom”, resultado da articulação entre diferentes entidades e da atualização constante dos métodos de análise. No entanto, o responsável sublinhou que o fenómeno evolui rapidamente, exigindo novas ferramentas científicas e tecnológicas.
Um dos avanços mais recentes será lançado já no próximo mês. “Vai arrancar agora em dezembro um trabalho na tentativa de identificar, através da água, a incidência maior das substâncias que vão para as ETARs”, revelou.
Apesar dos progressos, José Matos salientou que “os meios que temos têm de ser reforçados para dar vazão e conseguir identificar substâncias”, especialmente num contexto em que o mercado ilícito se diversifica e recorre a compostos cada vez mais complexos e difíceis de rastrear.