O candidato do Partido da Terra (MPT) à Câmara Municipal do Funchal, Valter Rodrigues, voltou a colocar a limpeza urbana no centro do debate político, sublinhando que o tema tem de ser tratado como prioridade absoluta.
“Não basta ‘apagar fogos’ com medidas avulsas – é preciso uma estratégia séria, contínua e transparente para manter o Funchal limpo”, afirmou o candidato, acrescentando que, no atual mandato, “as Juntas de Freguesia e a Câmara Municipal limitaram-se praticamente a distribuir raticida, em vez de implementarem um plano estruturado de limpeza e prevenção”.
O MPT recorda que desde março de 2022 foi “o primeiro a alertar e a protestar – conforme registado em atas da Assembleia Municipal – para a necessidade urgente de melhorar a limpeza do concelho: dos ecopontos às ribeiras, dos passeios públicos aos espaços verdes”.
Segundo o partido, entre 2022 e 2024 foram apresentadas mais de 15 intervenções formais sobre esta matéria, incluindo “votos de protesto, propostas de recomendação e pedidos de reforço da limpeza urbana, sem que até hoje tenham sido implementadas medidas eficazes”.
Para Valter Rodrigues, a falta de ação tem “originado pragas de ratos, baratas e mosquitos em várias freguesias, prejudicando a saúde pública, a imagem da cidade e o bem-estar dos funchalenses”. O candidato acrescenta que “não podemos ter qualidade de vida sem uma limpeza apropriada e contínua: não basta limpar junto aos hotéis ou às zonas turísticas. É fundamental garantir que todos os bairros, freguesias e ribeiras recebam o mesmo cuidado e atenção”.
O MPT defende que um Funchal limpo significa “prevenção real de pragas e doenças”, “mais segurança e bem-estar para residentes e visitantes”, “maior valorização ambiental e económica da cidade” e “uma imagem coerente com a capital de uma Região Autónoma moderna e sustentável”.
O partido e o seu candidato garantem ainda que “continuarão a apresentar propostas concretas, fiscalizar e exigir medidas para que a limpeza urbana seja tratada como prioridade absoluta”.