O executivo da Junta de Freguesia de São Gonçalo, liderado pela Coligação Funchal Sempre Melhor, viu aprovados, por maioria, o Orçamento, o Plano de Investimentos, o Plano de Atividades e o Mapa de Pessoal, na última reunião ordinária da Assembleia de Freguesia de 2025. A sessão marcou o encerramento de um ciclo político que o Executivo classifica como pautado pelo rigor, transparência e cumprimento dos compromissos assumidos com a população.

Durante a reunião foram igualmente apresentados e apreciados diversos documentos relativos à atividade do último trimestre, bem como o Orçamento para 2026. A análise incidiu sobre a execução orçamental de 2025, que registou um grau de execução da receita na ordem dos 84% e da despesa de 70%, sustentado por relatórios técnicos detalhados e documentação de suporte, prática que o Executivo considera ser já uma imagem de marca.

O presidente da Junta, Tiago Freitas, sublinhou que as políticas adotadas respeitaram integralmente a regra do equilíbrio orçamental, garantindo que a receita liquidada se manteve sempre superior à despesa paga. “A informação que apresentamos é detalhada, objetiva e sustentada em evidências claras, o que tem permitido esclarecer a Assembleia e reduzir drasticamente a margem de manobra de uma oposição que, confrontada com factos, acaba por não conseguir exercer o seu papel crítico”, afirmou.

Foram ainda apreciados o contrato interadministrativo com o Município do Funchal, as contas até ao final de outubro de 2025 e o relatório de atividades até dezembro. Para 2026, o contrato interadministrativo prevê uma verba superior a 252 mil euros, destinada à gestão de espaços verdes, limpeza urbana, manutenção de mobiliário urbano e apoio social.

O Orçamento previsional da Junta para 2026 ascende a 451 mil euros, com forte aposta na limpeza urbana, manutenção de espaços públicos e sustentabilidade ambiental. A área social concentra 141 mil euros, cerca de 31% do total, financiando programas como Proteção Social e Família, Bolsas de Estudo, apoio ao material escolar, Programa Nascer em São Gonçalo e a Universidade Sénior.

O documento foi aprovado maioritariamente, com oito votos favoráveis e três abstenções, num contexto marcado por ausências e pela dificuldade da oposição em assumir uma posição política consistente, segundo o Executivo.