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Livre apresenta Plano para Mobilidade Inteligente e Acessibilidade Plena para o Funchal

Data de publicação
08 Outubro 2025
15:20

A candidatura do Livre à Câmara e à Assembleia Municipal do Funchal, liderada por Marta Sofia, apresentou hoje um “plano ambicioso” para a Mobilidade e Inclusão, denunciando que o Funchal está refém do automóvel, resultando em congestionamento crónico e, pior, numa cidade que não garante acessibilidade universal aos seus cidadãos mais vulneráveis. “O objetivo eleitoral do Livre é claro: eleger representantes para a Assembleia Municipal do Funchal para garantir que estas medidas são fiscalizadas e implementadas”, pode ler-se num comunicado divulgado esta quarta-feira.

“A mobilidade no Funchal é dominada pelo automóvel, com congestionamentos frequentes e um acesso limitado a um transporte público eficiente e com a frequência de viagens que a população exige. Esta situação é agravada pela circulação desregulada de veículos de aluguer (rent-a-car e transporte a pedido) em horários de pico, que aumenta o trânsito e o stress na cidade. Contudo, a maior falha é a falta de acessibilidade universal. A cidade não está desenhada para pessoas com deficiência, idosos ou pais com carrinhos de bebé, transformando a circulação diária numa série de obstáculos intransponíveis”, realça a mesma nota.

O comunicado realça que “o Livre defende um plano de choque baseado na prioridade ao transporte público e na pacificação do espaço urbano, que começa pela luta pela implementação de um Plano de Faixas Bus-Lanes nas principais vias da cidade, criando faixas dedicadas aos transportes públicos com sinalização inteligente, retirando-os do congestionamento e garantindo a sua alta frequência. Para desincentivar o uso do carro no centro, propomos aumentar o preço do estacionamento central e, em simultâneo, criar sistemas de Park & Ride acessíveis nas entradas da cidade. Por fim, exigimos a modernização progressiva da frota da TIIM, garantindo veículos 100% acessíveis, e a garantia de remuneração justa para os motoristas, ao mesmo tempo que se licencia e regula a circulação de viaturas rent-a-car e de transporte a pedido em horários de pico”.

“A inclusão não é um extra, é uma obrigação. O Livre propõe a implementação de um sistema de Transporte a Pedido para cidadãos idosos ou com mobilidade condicionada, assegurando que a distância não é um obstáculo para aceder a serviços essenciais”, realça a mesma nota.

O partido prossegue: “Vamos implementar e fiscalizar rigorosamente o Plano Municipal de Acessibilidade, realizando auditorias periódicas e instalando sinalização tátil, sonora e informação digital em paragens e equipamentos urbanos. A segurança das pessoas será prioridade, com a definição de limites de 30 km/h em áreas residenciais e escolares, o ajuste da duração de luz verde dos semáforos para travessias seguras e a fiscalização eficaz do estacionamento ilegal que bloqueia passeios e passadeiras.”

Marta Sofia reitera que o foco do Livre é eleger representação na Assembleia Municipal do Funchal. “Não basta ter planos; é preciso quem os fiscalize e exija a sua implementação. O meu compromisso é lutar para que a tirania do automóvel termine. Queremos um Funchal em que todas as pessoas, independentemente da sua mobilidade, possam circular com dignidade e segurança. O nosso voto é estratégico: dê-nos a força na Assembleia para mudarmos a cidade,” conclui Marta Sofia.

A concluir, “o Livre apela ao voto que prioriza as pessoas de todas as faixas etárias, para que o Funchal possa, de facto, viver com futuro e dignidade”.

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