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JPP diz que PSD impede secretária de esclarecer “calote” aos médicos e enfermeiros

Data de publicação
06 Dezembro 2025
11:54

O Grupo Parlamentar do Juntos Pelo Povo (JPP) denuncia “os bloqueios sistemáticos” da maioria PSD na Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM) que “colocam em causa o exercício pleno da democracia de um Estado de direito europeu, privando os madeirenses de serem esclarecidos sobre matérias com impacto nas suas vidas e no seu dia-a-dia”.

Na nota de imprensa, o partido refere-se ao chumbo do requerimento entregue esta semana para uma audição parlamentar à secretária regional da Saúde e Proteção Civil e à presidente do Conselho de Administração do Serviço de Saúde da Região (SESARAM), Micaela Freitas e Márcia Gomes, respetivamente, entre outras entidades sindicais.

Em causa, “o atraso de dois anos nos pagamentos relativos ao trabalho adicional realizado por médicos, enfermeiros e outros profissionais, no âmbito do programa extraordinário de recuperação de cirurgias”, refere o JPP.

O Grupo Parlamentar do JPP recorda que é dever da ALRAM “se inteirar e ser esclarecida dos factos e exercer plenamente os seus poderes de fiscalização, garantindo transparência e respeito pelos profissionais do Serviço Regional de Saúde e pelos utentes que dele dependem”.

“É inaceitável e lamentável que os médicos, enfermeiros, técnicos e outros profissionais de saúde tenham de esperar dois anos para receber o produto do seu trabalho extraordinário, enquanto o PSD/CDS se extasiam com os recordes do PIB, da economia, da receita fiscal e construção de campos de golfe, mas, afinal, o dinheiro não chega para pagar quem trabalha”, afirma o líder da bancada e do JPP, Élvio Sousa. “Este forma danosa de gerir a saúde explica muito bem a urgência e a necessidade de refundar o sistema e despolitizá-lo, pois, além de não resolverem as interminaveis listas de espera para consultas, exames e cirurgias, acrescentam mais problemas ao setor e desmobilizam os profissionais.”

O atraso de dois anos no pagamento do trabalho extraordinário, de acordo com o JPP, “além de prejudicar diretamente os profissionais que responderam ao interesse público, compromete a segurança e a continuidade dos cuidados prestados à população e revela uma falta de transparência na gestão financeira dos programas de saúde”.

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