Marcelino de Castro, coordenador do espaço IDEA - Investigação e Divulgação de Estudos e Informação sobre a Autonomia”, apresentou, hoje, o livro “Apontamentos do Quotidiano Madeirense”, o qual mostra a visão dos estrangeiros no quotidiano na Madeira ao longo dos séculos, onde a influência dos ingleses na ilha está em evidência.
Logo depois, Paulo Rodrigues, diretor do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira, interveio para abordar a autonomia e a sua história.
Recordou que em 1974 terminou o conceito das “ilhas adjacentes” para dar lugar às regiões autónomas, consagradas na Constituição da República de 1976.
Mas para chegar a esta autonomia, referiu, a Madeira precisou viver “11 períodos históricos e seis momentos e movimentos desde 1811”, e foi por causa de “todo este passado que em 1974 houve um pensamento já consolidado” para a autonomia.
Paulo Rodrigues defendeu ainda o aprofundamento do processo autonómico é um processo continuo. “A autonomia é sempre um processo certo”, acrescentou.