O antigo comandante do navio Lobo Marinho, que faz as ligações marítimas entre a Madeira e o Porto Santo, decidiu recorreu à justiça para “reverter” a decisão da empresa de o dispensar.
“Após 14 anos de ligação efetiva ao Grupo Sousa, dos quais os últimos sete como comandante do N/M Lobo Marinho, e depois de desembarcar para férias em junho passado, recebo um telefonema a informar-me que não contavam mais comigo”, começa por referir num extenso texto publicado na sua página numa rede social.
“Desde então tomei iniciativas, juntamente com o meu mandatário legal, para reverter a situação que me criaram e evitar chegar ao atual desfecho”, acrescenta, dizendo que apesar da “tentativa de disfarçar” o despedimento, procurou sempre alertar para a “ilegalidade do ato” de que diz ter sido vítima procurando um “entendimento aceitável”.
Como tal não foi possível, prossegue, “darei entrada no Tribunal de Trabalho de uma ação de impugnação do meu despedimento onde irei demonstrar a ilicitude do ato de que fui vítima, defendendo os meus direitos”.
O ex-comandante do Lobo Marinho afirma também que irá demonstrar “o assédio” de que diz ter sido alvo por ter defendido a autoridade do comandante na salvaguarda da segurança dos passageiros e do navio, “confrontado com instruções escritas por parte do responsável da companhia armadora que comprometiam aquela segurança”.