O perdão parcial da Caixa Geral de Depósitos ao deputado Carlos Pereira na sequência de um processo de execução a uma empresa da qual o político socialista era avalista está na ordem do dia e é o último exemplo numa longa lista de casos e escândalos que têm dominado a governação do PS
"Estamos perante mais um episódio de desestabilização, degradação ética e gestão pantanosa, que nos chega pelas mãos do PS, e que denota não só a incompetência com que aquele partido tem gerido a governação nacional, mas também o penoso contributo que tem feito e continua a fazer para a falta de confiança dos cidadãos nas instituições da governação. Aliás, a relação difícil dos socialistas com os padrões éticos que devem nortear a ação política não é de agora, mas a incontestável verdade é que os últimos meses têm sido particularmente férteis em casos que nos fazem sentir que o país está a saque da máquina socialista e que são muitos aqueles que se têm servido dos cargos que ocupam para resolver a sua vida, fazer fortuna e favorecer os amigos", aponta Miguel Castro, líder regional do CHEGA