O deputado do Chega, Francisco Gomes, afirmou que a nova Lei da Imigração, aprovada ontem no parlamento graças ao voto favorável do Chega, é, para já, suficiente para ultrapassar o veto do presidente da República e do Tribunal Constitucional. Porém, sublinhou que “há ainda um longo caminho a percorrer para enfrentar a tragédia social que a imigração representa em Portugal”.
O parlamentar destacou que o novo diploma acolheu várias propostas apresentadas pelo Chega, reforçando que sem essas alterações “a lei seria mais uma cedência cega à imigração descontrolada”. Entre elas, encontra-se a norma que impede que os apoios sociais sejam contabilizados na avaliação da renovação da autorização de residência, medida que, segundo Francisco Gomes, “é um pequeno passo para que o país deixa de ser um íman para quem apenas procura viver à custa do Estado”.
“É inaceitável que famílias inteiras de imigrantes vivam de subsídios e ainda assim renovem autorizações de residência. O CHEGA conseguiu impor que o Estado não continue a premiar quem não produz, mas explora os portugueses que trabalham e pagam impostos”, disse Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República, citado em nota de imprensa do partido.
Outra das propostas do Chega acolhidas foi a alteração das regras para o reagrupamento familiar, impondo que o cônjuge tenha vivido pelo menos 18 meses com o requerente, em vez dos 12 propostos inicialmente por PSD e CDS. Foi ainda aprovada a exigência, sugerida pelo partido, de que quem pede reagrupamento familiar comprove possuir alojamento em território nacional.
“Estas alterações provam que, quando o CHEGA pressiona, o governo cede. Mas não nos iludimos! A imigração islâmica continua a ser uma ameaça à paz social e à estabilidade do nosso país. Se não houver coragem para travar esta vaga, teremos os problemas que hoje destroem França, Inglaterra e Bélgica”, acrescenta.
Francisco Gomes concluiu afirmando que o Chega continuará a lutar por uma política migratória firme, “sem cedências ao politicamente correto, nem à chantagem da esquerda radical”, garantindo que Portugal não se transforma “num terreno fértil para o radicalismo islâmico e para a criminalidade associada à imigração ilegal”.