O casario degradado já não é novidade. O lixo espalhado, também não. A insegurança, que se vê e sente, muito menos. As seringas e os quadrados de folhas de alumínio são comuns em alguns recantos. Apesar dos projetos e das promessas, o Bairro da Nogueira continua perdido.
Em plena tarde de um dia de semana de novembro são poucas as pessoas que andam pelas ruas do Bairro da Nogueira, na Camacha. E são ainda menos os que aceitam falar com estranhos que se aventuram por zonas nada recomendáveis e muito mal frequentadas.
Mas foi isso que o JM fez a meio da semana passada. Quarta-feira, sem hora marcada, nem entrevistas agendadas, a equipa de reportagem do Jornal voltou a um local que se conhece de outras andanças, de outras reportagens.
Desta vez, o foco não era o lixo amontoado, nem a degradação física do bairro, nem os sinais de violência. Desta vez fomos tentar redescobrir um lugar onde vive gente que partilha medo, desconforto e perigo frequente. É mais um dia no bairro.
O resultado pode ser lido na rubrica ‘Perdidos e Achados’, nas páginas 8 e 9 da edição impressa deste domingo.