O Secretário Regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, que esteve em representação do Presidente do Governo Regional revelou que os bombeiros voluntários são "uma das reservas morais de qualquer sociedade, e da nossa em particular, por tudo aquilo que fazem e representam."

O Governo, o poder político, "dá mais uma vez pública nota de que a comunidade que representa vos está grata. Porque temos consciência de que estamos perante Homens e mulheres que aceitam correr riscos e muitas vezes expor a própria vida para salvar a vida dos seus concidadãos, bem como preservar e defender bens públicos e particulares", acrescentou, durante as cerimónias das 30º aniversário da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Calheta.

Passados 30 anos, desde a sua fundação, continua, "é importante enaltecer o trabalho de todos, tanto os que cessaram já a sua atividade, como aqueles que se encontram ainda no exercício das suas funções". Esta Associação, aliás, é um verdadeiro exemplo de "participação dos cidadãos". Uma participação direta, "com espírito de missão, de entrega e de serviço ao bem comum. Uma dedicação altruísta, traduzida na disponibilização de tempo e (muitas vezes) dinheiro, com risco real da própria vida, em benefício de quem, em momentos de grande aflição, mais precisa, sem nada esperar em troca".

Os Bombeiros Voluntários da Calheta têm 65 bombeiros, 25 profissionais e 40 voluntários, e um comandante e um adjunto de comando. Foi fundada em 1992, por um conjunto de 20 cidadãos da Calheta, que se juntaram, enquanto sócios fundadores, para dar forma e expressão a uma necessidade e vontade da população local.

No final, Pedro Fino deixou uma palavra de agradecimento aos fundadores Engenheiro Rocha da Silva, que foi o primeiro presidente da direção; o Professor Manuel da Silva Leça, à data presidente da Câmara Municipal da Calheta, e Manuel Baeta de Castro, que viria igualmente a ser Presidente da Câmara, e que é atualmente o presidente da Direção da Associação.

Paulo Graça