Arrancou esta segunda-feira na Ribeira Brava a III Edição da Semana da Segurança, Defesa e Paz, numa organização da Escola Padre Manuel Álvares, em parceria com a PSP, os Bombeiros da Ribeira Brava e Ponta do Sol e a Câmara Municipal.
Na abertura do encontro, o presidente da Autarquia, Ricardo Nascimento, frisou que as catástrofes são imprevisíveis e é preciso saber atuar, através de comportamentos adequados. "Recentemente houve um sismo na Turquia, há um ano, começou uma guerra na Europa, antes da pandemia vivemos um sismo na Madeira e todos se lembram do 20 de fevereiro de 2010 que fustigou a Ribeira Brava", recordou, salientando que é função e responsabilidade da escola preparar os alunos para saberem agir.
"Hoje estão cá a estudar, amanhã podem estar a fazer Erasmus numa zona de alto risco e têm de saber estar no mundo. Portanto, aprendam com os simulacros e os treinos de evacuação que são importantes para salvaguardar a vida humana", referiu o autarca.
A nível dos incêndios, alertou para a importância de valorizarmos a terra. "Alguns incêndios são meros acidentes, mas muitos deles são provocados e têm grande intensidade porque deixamos as matas crescerem à espera que a câmara vá limpar, quase junto às habitações, e quando alguém se lembra de fazer um incêndio, gritam todos pela casa", alertou, recordando que um terreno limpo protege dos incêndios, das derrocadas e de chuvas fortes.
A sessão de abertura realizada, esta manhã, na escola da Ribeira Brava, contou ainda com a intervenção do presidente do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza. Manuel António Filipe sensibilizou para a defesa da floresta, nosso grande património natural, e destacou o núcleo de dragoeiros existente na encosta da escola que "será o único núcleo que persiste ainda da altura dos descobrimentos, com cerca de 600 anos".
Seguiu-se uma demonstração da equipa cinotécnica da PSP e uma exposição com viaturas e meios da PSP e dos Bombeiros.
A iniciativa prossegue até o dia 2 de março.