Coube a Carlos Fernandes fazer a defesa da bancada do PSD, que, claramente irá votar favoravelmente, na quinta-feira, o projeto de resolução da autoria do CDS/PP, intitulado ‘Recomenda ao Estado o Recurso ao Fundo de Solidariedade da União Europeia para fazer face aos prejuízos dos incêndios de agosto de 2024’.
Desde logo, o deputado social democrata lamentou que haja partidos que “aproveitem as catástrofes para fazerem política baixa”, detetando uma “constante política do bota abaixo de JPP e PS quando vêm a esta casa diplomas tão importantes”.
Carlos Fernandes diz que os fundos em questão são precisamente para estas ocasiões, para complementar ajudas do Estado e da Região, lembrando que a Madeira os acionou em 2016. “São fundos auditados e a gestão na Madeira foi muito elogiada pelos comissários europeus”, disse, criticando, outra vez, JPP e PS pelas intervenções que o precederam, de Rafael Nunes e Victor Freitas.
Refira-se que, pese as críticas à gestão e ao modus operandi, Avelino Conceição já esclareceu que o PS vai votar favoravelmente o diploma, na sessão de votações semanal, na quinta-feira.
Nuno Morna, da Iniciativa Liberal, também deu nota de que poderá alinhar favoravelmente, mas não deixou de espicaçar Miguel Castro, do Chega, pelas críticas aos sucessivos pedidos de apoios europeus: “até parece um liberal a falar”.