No âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, o Partido ADN-Madeira destacou publicamente o seu reconhecimento às iniciativas promovidas pelas entidades regionais, como a mostra bibliográfica “Entre o Silêncio e a Lei”, realizada na Assembleia Legislativa da Madeira, e o evento “Eu Sei... Entre o Dizer e o Calar — Falar é Preciso, Cuidar e Julgar Também”, que decorre esta segunda-feira no Centro Cultural e de Investigação do Funchal.
Apesar de enaltecer estas ações, o ADN-Madeira chamou a atenção para a existência de violência doméstica contra homens, fenómeno que considera “largamente subnotificado”. Segundo o partido, muitos casos não chegam às autoridades devido a fatores como estigma, vergonha ou medo de ridicularização, o que contribui para estatísticas que descreve como “potencialmente incompletas”.
No comunicado, o partido aponta exemplos de situações que identifica como violência doméstica sobre homens, como casos de alienação parental, agressões psicológicas e conflitos patrimoniais entre ex-cônjuges. O ADN-Madeira refere que a jurisprudência nacional inclui decisões envolvendo apropriação ou retenção de bens por parte de um dos cônjuges, gerando litígios cíveis ou incidentes criminais.