A próxima semana ficará marcada pela discussão na Assembleia Regional da Madeira do Orçamento da Região, para o próximo ano. Este documento confirma aquilo que os madeirenses têm sentido no seu dia-a-dia, uma Região pujante, que segue um caminho de responsabilidade, de estabilidade e de crescimento sustentado. Há números que não são apenas números. São radiografias de uma realidade que molda o quotidiano de cada família, de cada empresa e de cada jovem da Madeira. O ORAM 2026 deixa isso preto no branco. A Região chega a este novo ciclo com uma economia que resistiu, cresceu e se reinventou, mas que exige um olhar ainda mais atento sobre aquilo que verdadeiramente importa. A Madeira apresenta contas sólidas, investimento robusto e políticas que colocam as pessoas no centro das decisões. Nada disto acontece por acaso. É o resultado de um percurso longo, coerente e firmemente conduzido pelo Governo Regional, que soube preservar o equilíbrio financeiro sem abdicar da proteção social nem do investimento público.

Os números são claros. A Madeira reduziu a sua dívida em mais de 1 200 milhões de euros desde 2012, manteve uma das taxas de desemprego mais baixas do país e acumulou 55 meses de crescimento económico positivo. Tudo isto enquanto reforçou sectores essenciais como a saúde, a educação, a habitação, a mobilidade, a proteção civil e o apoio às famílias. O novo hospital avança, a execução do PRR mantém-se entre as mais elevadas do país e o investimento público previsto para 2026 supera o patamar de mil milhões de euros.

As medidas fiscais vertidas neste orçamento têm um forte impacto social, desde a continuação da taxa reduzida de IVA nos bens essenciais até à descida em todas as taxas de IRS e IRC, aliviando o esforço financeiro das famílias e das empresas.

Este é um orçamento que consolida um caminho feito com rigor, visão e estabilidade. Um orçamento que não responde apenas ao presente, mas que prepara a Madeira para o futuro, com condições financeiras sólidas e políticas públicas que continuam a colocar a Região na dianteira do desenvolvimento.

Verde: Saúde em 1º Lugar

Neste próximo ano, a Saúde reafirma-se como uma prioridade política e social incontornável na agenda do Governo Regional. O orçamento destinado à Saúde aumenta em 42 milhões de euros, um reforço estrutural que demonstra, de forma inequívoca, a aposta contínua no Serviço Regional de Saúde e no bem-estar de todos os madeirenses. Este aumento orçamental refuta qualquer narrativa sobre cortes e evidencia um compromisso firme com o reforço dos meios humanos e técnicos, e com a expansão da capacidade de resposta nos diferentes níveis de cuidados de saúde. O orçamento da Saúde não é apenas um número maior no papel, é a expressão inequívoca de uma opção política que prioriza o cidadão e as suas necessidades, garantindo um serviço de saúde mais forte, mais próximo e mais preparado para os desafios que se avizinham.

Amarelo: Peso relativo I

Quando tinham 11 e isso fazia a diferença, recusaram assumir responsabilidades. Hoje, com apenas oito, reclamam o peso das decisões que então rejeitaram sem hesitação. O tempo tem essa ironia, expõe incoerências, não é complacente e não permite tibiezas. Muito menos anda para trás. Houve momentos em que um valia mais do que 23, em que 11 decidiam um rumo e hoje, oito são praticamente irrelevantes. O peso de um número é sempre relativo ao contexto e à coragem de o exercer quando realmente importa.

Vermelho: Peso relativo II

Dos milhares dos sindicatos às poucas centenas do Governo, há números da greve geral para todos os gostos, feitos e afinidades. Certo é que em quase uma década de governação socialista na República, com perda de direitos laborais, o definhar do SNS e o depauperar do sistema de ensino nunca foram merecedores de um ai.