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Artigo de Opinião

9/11/2021 08:01

Da mesma forma vinquei que qualquer que fosse o resultado dessas eleições estaria cá, no futuro, para falar do Marítimo e que continuaria a defendê-lo de todas as maneiras possíveis e imaginárias, pois o clube justifica-o. O Marítimo merece que haja pessoas que, independentemente do que quer que se passe, obriguem a coletividade a manter os seus padrões, o Marítimo precisa de uma consciência.

O resultado dessas eleições foi surpreendente não pelo vencedor, mas pela margem de vitória. Rui Fontes sucede a Carlos Pereira, que por sua vez tinha sucedido a Rui Fontes, num regresso que foi muito saudado pelos sócios do clube, o que não é de estranhar tendo em conta os 65% que lhe atribuíram a vitória.

A tarefa parece complicada, pelas notícias que vão saindo, mas começou da melhor maneira, não em termos futebolísticos, isso é outra história, mostrou que o Marítimo está vivo, e esta acabou por ser a grande vitória do ato eleitoral. Os sócios mobilizaram-se para votar, foi a eleição mais concorrida da história do clube, e o Marítimo renasceu, como uma fénix das cinzas. Criou-se um movimento, a tão afamada onda verde-rubra, que está a galvanizar a massa associativa que havia sido adormecida, e isto acaba por ser o principal, e mais importante, acontecimento na vida do clube nestes últimos anos.

Agora a principal tarefa desta nova direção, empossada na passada sexta-feira, passa por continuar a fazer crescer esta onda, mas irá depender sempre dos resultados desportivos e não só, os resultados humanos, a forma de relacionamento com os sócios, simpatizantes e apoiantes do clube, o fortalecimento dos laços maritimistas. O clube só é tão forte com a sua massa adepta, e é preciso perceber isso para não cairmos nos erros do passado recente.

Quanto à saída de Carlos Pereira, foram vinte e quatro anos à frente do clube... Como é óbvio, num período temporal tão longo, houve momentos bons e menos bons, houve obra, como tanto apregoaram, mas também se em 24 anos não houvesse era sinal que algo estava muito mal. Agora é como em tudo, é preciso deixar a História julgar, sem alterações da mesma, como se sucedeu até bem pouco tempo.

O Marítimo fechou o capítulo mais longo da sua História, é esperarmos que o novo ciclo, que se iniciou recentemente, seja mais ambicioso, e que seja o que Marítimo sempre nos acostumou durante a sua história, a querer, e ser, mais e melhor. Estes são os padrões em que o Marítimo tem de ser julgado!

OPINIÃO EM DESTAQUE
Coordenadora do Centro de Estudos de Bioética – Pólo Madeira
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Há uma dor estranha, quase impossível de explicar, que nasce quando alguém que amamos continua aqui... mas, aos poucos, deixa de estar. Não há funerais,...

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