A autarquia de Santa Cruz, presidida por Élia Ascensão, emitiu um comunicado com o objetivo de responder a acusações feitas pela Coligação Mais Santa Cruz, considerando que a oposição está a “inventar factos”, defendendo-se de acusações de uso indevido de “verbas da Taxa Municipal de Proteção Civil na compra de um veículo histórico destinado aos Bombeiros Sapadores”.
Sobre a viatura adquirida, a autarquia garante que o “veículo não foi comprado com dinheiro da referida taxa” apontando que a Câmara, “graças à recuperação financeira, tem outras fontes de receita”.
O executivo de Santa Cruz considerou também “esquizofrénico que o partido que deixou de herança uma dívida de milhões aos santa-cruzenses, venha agora tratar como esbanjamento uns meros 44.275 euros, que se destinaram a recuperar um pouco da história dos nossos bombeiros, em relação aos quais a nossa população sente orgulho e respeito”.
A autarquia sublinhou que relativamente a assuntos dos Bombeiros Sapadores de Santa Cruz, a “história divide-se entre o passado com o PSD, que, depois de fazer uma dívida de milhões, deixou um quartel de bombeiros onde chovia dentro, tinha falta de meios humanos e técnicos e estava num completo estado de abandono com falta de investimento e de planeamento” e “a história recente daquela corporação, que se faz de orgulho, de novos meios, de um renovado quartel com tecnologia de ponta, com novos carros e outros dispositivos, com renovação de quadros e com uma estrutura profissional de comando”.
O executivo liderado por Élia Ascensão finaliza, reforçando que o empenho do JPP reflete “um trabalho sem paralelo nos tempos do PSD”, acusando o partido de agora “criar manobras de diversão com um veículo histórico, tentando tapar com a peneira o que está à vista de todo”, referindo que existe agora “um Corpo de Bombeiros Sapadores que garantem plenamente a segurança de pessoas e bens e que, graças ao salto qualitativo de investimento feito a partir de 2013”.