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Artigo de Opinião

8/03/2022 08:00

Agora basta um cabelo desalinhado para começarmos com as dúvidas, agravando os receios, os medos, a solidão e a angústia, e paramos à espera de melhores dias. E vamos ficando em casa, presos a 4 paredes, à espera de tempos mais convenientes, a temporizar todas as atividades que nos davam prazer em realizar e que ajudavam a equilibrar todos as histórias da nossa vida.

Mas é chegado ao momento de pararmos de ser reféns dos nossos pensamentos e nos libertarmos e apreciar a vida como dantes, reaproximar-se de amigos e pessoas que nos faziam bem e que não vemos há muito tempo, retomar velhos hábitos que nos deixavam mais ativos e mais saudáveis, e perseguir novas atividades que nos deixem alegres e bem-dispostos.

É altura de viver intensamente, sem estar à espera que todos os planetas se alinhem, sem tomar decisões precipitadas e sem pôr-nos em risco, pensando nas consequências dos nossos atos, mas recuperando a nossa autonomia, motricidade e liberdade em benefício da saúde mental de cada um de nós.

Importa mudar de paradigma, deixar para depois tudo o que não é importante, pensar somente nas coisas boas, e deixar pra trás tudo o que nos preocupa, que nos deixa mais tristes e pensativos e sem energia para aproveitar a vida ao máximo. Aprender a promover o otimismo, a esperança e todas as forças motrizes que nos empurram para a frente, até porque está ao sermos otimistas tornamo-nos mais resistentes às depressões e mais felizes.

Temos de deixar novamente o carnaval entrar na nossa vida, voltando às máscaras coloridas, aos disfarces pirosos que escondem a identidade e nos fazem rir, às partidas divertidas, à música festiva com sabor latino, ao calor dos abraços e da proximidade de pessoas saudáveis, ás risadas alegres e contagiantes que fazem os nossos dias valer a pena, porque a vida são só dois dias, mas o carnaval dura três, nos melhores anos.

OPINIÃO EM DESTAQUE
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