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Montenegro e Pedro Nuno enfrentam-se hoje num debate a três semanas das eleições

Data de publicação
28 Abril 2025
8:14

O presidente do PSD, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, enfrentam-se hoje num debate televisivo que ocorre na reta final da pré-campanha e a três semanas das eleições legislativas antecipadas.

O frente-a-frente será transmitido em simultâneo pela RTP, SIC e TVI a partir do Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações em Lisboa, e terá uma duração prevista de cerca de 70 minutos.

Antes do confronto de hoje, Pedro Nuno Santos realizou seis debates televisivos: Com os líderes do Chega (André Ventura), Iniciativa Liberal (Rui Rocha), Bloco de Esquerda (Mariana Mortágua), PCP (Paulo Raimundo), Livre (Rui Tavares) e PAN (Inês Sousa Real).

Se com o Chega e Iniciativa Liberal procurou advertir que os programas destes partidos são “irresponsáveis” do ponto de vista financeiro e servem apenas uma minoria de eleitores, já nos debates com os representantes das outras forças da esquerda política Pedro Nuno Santos defendeu a tese de que a dispersão de votos beneficia a AD – coligação PSD/CDS e que só o PS está em condições de formar um Governo alternativo.

Luís Montenegro, como líder da AD, esteve nesta pré-campanha em três debates, com Paulo Raimundo, Rui Rocha e André Ventura, e deixou para o parceiro de coligação, o presidente do CDS, Nuno Melo, os confrontos com o Bloco de Esquerda, Livre e PAN.

No debate com o Chega, o primeiro-ministro afastou qualquer possibilidade de ter um acordo de Governo. No frente-a-frente com Rui Rocha, apelou ao voto útil na AD “contra o regresso do socialismo” e acusou a IL de ter falhado ao liberalismo ao votar contra o Orçamento para 2024.

Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, enquanto líderes do PS e do PSD, enfrentaram-se pela primeira vez num debate televisivo em fevereiro de 2024, na pré-campanha para as legislativas de 2024.

Além do confronto político entre ambos, esse debate ficou marcado por uma manifestação não autorizada de cerca de três mil polícias, que praticamente cercou o Teatro do Capitólio, onde se realizou o debate.

Numa altura em que o PS ainda estava no Governo, Pedro Nuno Santos abriu o debate com um protesto: “Não se negoceia sob coação.”

No debate do ano passado, o secretário-geral do PS afirmou também que viabilizaria um Governo minoritário da AD se perdesse as eleições e desafiou Luís Montenegro a esclarecer se faria o mesmo em relação aos socialistas. Mas o presidente do PSD não esclareceu.

Menos de um mês após este debate, a AD venceu as eleições, pondo fim a um período de oito anos de governos PS, e Luís Montenegro formou um executivo minoritário, sem acordos com outras forças políticas.

As duas coligações lideradas pelo PSD – a AD, que concorreu no continente e Açores, e Madeira Primeiro, coligação formada nesta região sem o PPM – somaram 1.866.991 votos, 28,83% do total, e elegeram 80 deputados, 78 do PSD e dois do CDS-PP.

O PS foi a segunda força mais votada, com 1.812.443 votos, 27,98% do total, e elegeu 78 deputados. O Chega ficou em terceiro, subindo de 12 mandatos obtidos em 2022 para uma bancada com 50 eleitos.

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