Pelo menos 52 pessoas ficaram feridas, seis em estado grave, numa explosão que aconteceu hoje num armazém de pirotecnia localizado numa cidade próxima a Moscovo, segundo o mais recente balanço divulgado pelas autoridades russas.

O anterior balanço divulgado pelas autoridades russas dava conta de 45 feridos.

"Cinquenta e duas pessoas receberam assistência médica", afirmou o governador da região de Moscovo, Andrei Vorobiov, à televisão pública russa.

Seis feridos estão hospitalizados nos cuidados intensivos, referiu Vorobiov, acrescentando que a maioria das vítimas apresenta lesões provocadas por estilhaços ou cortes de origem diversa.

A explosão ocorreu hoje de manhã (hora local) na cidade de Sergiev Posad, situada na região de Moscovo, 75 quilómetros a nordeste da capital da Rússia, segundo a agência russa TASS.

A área afetada pela explosão, inicialmente estimada em 100 metros quadrados, foi de 400 metros quadrados e ficou totalmente destruída.

Segundo informações iniciais, o acidente teria acontecido num um armazém de pirotecnia localizado dentro da fábrica de mecânica ótica Zagorsk e provavelmente devido ao incumprimento das normas de segurança.

Paralelamente, a direção da fábrica Zagorsk divulgou um comunicado, no qual informou que "o incidente aconteceu num armazém pertencente a uma empresa privada".

"As instalações estão localizadas numa zona adjacente à fábrica de mecânica ótica Zagorsk", referiu a nota informativa.

A empresa PiroRoss, que alugou o armazém, está em processo de falência, segundo a TASS.

A explosão provocou um incêndio que foi extinto pelos bombeiros.

A Zagorsk é uma empresa líder no desenvolvimento e fabrico de dispositivos óticos e optoeletrónicos para a polícia, indústria e saúde, acrescentou a agência russa.

O Comité de Investigação da Rússia descartou a possibilidade do incidente ter tido origem num ataque de um ‘drone’ (aparelho aéreo não tripulado) ucraniano, conforme foi sugerido por alguns meios de comunicação locais.

"A versão sobre o ataque de um ‘drone’ não teve confirmação", disseram os investigadores russos, que abriram um processo criminal por violação dos regulamentos de segurança em contexto industrial.

LUSA