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Ministra sul-africana reuniu-se com membros da Aliança HIP

A Aliança HIP, acrónimo para ‘Hellenic, Italian and Portuguese’, reuniu-se no passado fim de semana sob os auspícios da coordenadora da ala portuguesa, Cidália Jordão, num encontro que teve lugar no Hotel Troyeville, em Joanesburgo, e que contou com a participação de Tasmeen Motara, ministra provincial do Desenvolvimento Económico.

Cidália Jordão, observando o protocolo, deu as boas-vindas à ministra provincial e sua comitiva, à Cônsul-geral de Portugal em Joanesburgo, Graça Fonseca, e ao administrador da HIP, Stravos Nicolaou, que presentemente integra o Conselho de Negócios do BRICS, e a Greg Schneemann, presidente do comité de estradas e transportes na legislatura de Gauteng.

A coordenadora do ‘lobby’ que agrupa pessoas que desempenham funções em diversos ramos de atividade aproveitou a ocasião para lembrar que estava a participar num ato pela primeira vez como líder da ala portuguesa da HIP, o que lhe mereceu uma salva de palmas por parte da plateia, maioritariamente composta por mulheres de origem lusitana.

  • Cidália Jordão com Tasmeen Motara.

Algumas destas destas mulheres viajaram de Pretória e de outros locais com distâncias superiores a 100 quilómetros, o que Cidália Jordão reconheceu como bastante gratificante e cuja presença empresta um toque especial que é motivo de apreciação, porque, retratam o pulsar das suas comunidades radicadas neste país.

Depois de ter tecido algumas considerações, a coordenador pediu a palavra a Stravos Nicolaou, que encetou a sua intervenção com as boas-vindas a todas a mulheres da HIP e a Tasmeen Motara, tendo depois, sem grandes rodeios, mencionado os grandes desafios para a África do Sul, sublinhando que não se trata do único país do mundo com problemas.

“O mundo está geopoliticamente fragmentado, a inflação mundial é evidente o que afeta a nossa economia que está fincada na economia global e cifra-se de momento a 4,9%, sendo os nossos principais problemas a crise energética, transportes, estradas, portos marítimos, segurança, crime e corrupção”, afirmou.

“É premente reduzir a inflação para níveis de 3,9% ou 4 % no máximo e a organização ‘Business for South Africa’ enveredou para a iniciativa de criar parcerias com vista a aliviar os problemas que mais nos afetam. Estamos em concertação com o Governo e produtores independentes para abrir as portas aos independentes. O futuro aponta para vento, sol e gás, querendo com isto dizer que serão as parcerias público-privadas, em todas as áreas, que resgatarão o país da situação em que, atualmente, se encontra e disso não tenho dúvidas”, concluiu .

Seguidamente, a ministra Tasmeen Motara, começou por explicar que o que está a ser executado atualmente em Gauteng é tranquilizar as ansiedades de todos no que diz respeito a investimentos e assegurar que os mesmos estão seguros.

“Contribuímos, aproximadamente, com 34 % do Produto Interno Bruto de todo o país sendo em primeiro lugar os bancos e instituições financeiras, seguradoras, seguindo-se as indústrias de manufatura de diversos produtos, a mineração, farmacêuticos e a Aspen está agora presente na República da China e esta estando entremeada no BRICS traz-nos vantagens acrescidas. Um outro setor, o dos transportes e logística com alguns problemas de administração assim como os portos. Devo dizer-vos que visitei Portugal, recentemente, um dos nossos maiores parceiros de comércio na Província de Gauteng, disse.

“A África do Sul é vista como um destino de negócios apetecível pois tem uma população jovem e a província detém um 1/3 da população do país. Para os grandes investidores se estabelecerem, Gauteng, é o destino favorito. Não podia deixar de referir que o nosso sistema financeiro é seguro e estável e bem regulamentado, inspirando a confiança dos investidores, o que é uma vantagem relativamente a outros destinos de investimento”, acrescentou.

“De momento oferecemos oportunidades vantajosas na participação do refazimento das nossas infraestruturas nos setores de energia e portos. Queria salientar um ponto crucial, o da importância que é da participação das mulheres nas administrações e na vida das instituições”, observou ainda.

Finda a dissertação de Tasmeen Motara, seguiu-se uma sessão de perguntas, respostas e sugestões que a governante sul-africana pacientemente respondeu e agradeceu.

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