A empresa municipal 'Frente MarFunchal' não vai fechar. A garantia foi deixada aos trabalhadores por Pedro Calado, eleito no passado domingo presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF).
Pedro Calado passou pela empresa, com sede na Ponta da Gorda, e fez questão de tranquilizar os trabalhadores. "Ao contrário das mentiras que andaram por aí a dizer, quero-vos garantir que não vamos acabar com a empresa municipal", assegurou, o que gerou de imediato uma reacção positiva dos trabalhadores, que com satisfação agradeceram a Pedro Calado por manter a empresa a funcionar.
Acompanhado pelo vereador eleito, Bruno Pereira, o novo presidente da Câmara Municipal do Funchal do PSD/CDS transmitiu que está neste momento a estudar uma solução no sentido de viabilizar a empresa que gere as praias e os complexos balneares do concelho. Lembrou que o PSD/CDS sempre foi contra a dissolução da empresa, tendo chumbado, em Assembleia Municipal, a proposta da autarquia liderada por Miguel Silva Gouveia, como forma de salvaguardar os postos de trabalho e proteger os direitos dos trabalhadores.
O novo chefe do executivo camarário, que deverá tomar posse dentro de dias, avisou que não vai por em risco o funcionamento da empresa por pessoas que neste momento estão a receber ordenados e não estão a trabalhar. Aliás, prometeu rever toda a situação. "O que está bem será mantido, o que está mal será mudado. Vamos organizar os serviços impondo um regime de igualdade e justiça para todos. Temos tudo para prestar um bom serviço à população", assegurou.
Pedro Calado aponta que quer imprimir uma cultura de serviço público que dignifique a empresa e deixou um apelo aos trabalhadores: "Peço-vos que sejam dignos da camisola que vestem que é da CMF, que honrem o vosso trabalho e que sejam atenciosos no serviço público que prestam aos utentes. Saibam falar com respeito e cumprimentar os munícipes".
Tal como havia prometido à população, Pedro Calado, antes de tomar posse como presidente da CMF, iniciou esta semana uma série de visitas aos serviços da autarquia com o objectivo de cumprimentar os trabalhadores e de aferir problemas ou necessidades que possam existir neste momento.