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PSD diz que a CMF "precisa de um presidente em exercício e não de um presidente em campanha"

JM-Madeira

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Data de publicação
14 Janeiro 2021
15:49

O cancelamento da reunião de câmara prevista para hoje, por motivos de agenda do presidente, levou a vereação do PSD eleita à Câmara Municipal do Funchal a questionar "até quando é que os Funchalenses terão de esperar para que se tomem decisões efetivas e para que a autarquia esclareça e promova soluções há muito pendentes, neste ano difícil que agora se inicia".

Descontentes com o sucedido, os sociais-democratas recordam a últma a reunião de vereação anterior, na qual ficou patente "a inação e a incapacidade deste Executivo concretizar o que pretende fazer, conforme lhe compete, para apoiar e melhorar a vida de milhares de pessoas que estão, neste momento, a atravessar sérias dificuldades e que esperam e merecem mais do que meros anúncios diários de propaganda política, que mais não são do que o reflexo de uma campanha eleitoral há muito iniciada neste Município".

Afirmam também que as famílias e as empresas do Funchal "não podem esperar mais por soluções e não podem continuar a ser ignoradas nas suas necessidades" e lembram que "seria tempo do Executivo implementar medidas de apoio à recuperação social e económica que o concelho tanto precisa, tanto mais quando as moratórias concedidas em 2020 neste momento já estão sem efeito e terão de ser pagas, agravando a situação daqueles que já enfrentam sérias dificuldades".

"Estamos em crer que tanto as isenções quanto todas as outras medidas que a vereação do PSD apresentou a este Executivo, em 2020 - e que já podiam estar em vigor - podem e devem ser assumidas rapidamente, em benefício da cidade e dos Munícipes e a verdade é que já não há espaço a que a CMF continue a fugir às suas responsabilidades e a ignorar importantes apoios que foram aprovados em sede de Assembleia Municipal e que, hoje, já podiam ter ajudado milhares de pessoas", sublinham os vereadores, lembrando, apenas a título de exemplo, propostas como a criação do Fundo de Recuperação para o Comércio local, a isenção do pagamento das rendas dos espaços comerciais concessionados pelo Município do Funchal, o apoio à Hotelaria, a suspensão de taxas municipais a entidades participantes em eventos turísticos no município, o apoio suplementar extraordinário ao Subsídio de Arrendamento Municipal, o apoio ao pagamento de rendas pelos inquilinos da SocioHabitaFunchal e a Linha de apoio à economia local- Restauração e similares, entre muitas outras medidas que visavam, efetivamente, responder aos Munícipes nesta altura difícil.

"Tal como desde a primeira hora defendemos, este Executivo tem de aprender a colocar, em primeiro lugar, o interesse dos Funchalenses e, não, o seu interesse político e partidário", reforçam os Social-democratas, alertando para a urgência da aprovação e da atribuição destes apoios e para a necessidade do Presidente do Executivo respeitar as instituições e o sentido democrático a que as mesmas estão sujeitas.

Redação

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