Rúben Aguiar está a poucos dias de saber se vai cumprir a pena de seis anos e meio de prisão a que foi condenado pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
Tendo recorrido ao Supremo Tribunal de Justiça, decorreram hoje as alegações finais, com os advogados de defesa do cantor madeirense a procurarem “uma pena que não exija cumprimento da pena de prisão”, conforme noticia o Correio da Manhã (CM), que acompanhou a audiência.
O cantor madeirense está neste momento em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica.
Recorde-se que, depois de ter sido condenado a cinco anos e meio, em Almada, por tentativa de homicídio qualificado após atropelamento e fuga, Rúben Aguiar viu a pena agravada em um ano, pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
Pedro Nogueira Simões, advogado da vítima citado pelo CM, defendeu hoje no Supremo que “a Justiça não pode vacilar perante atos de violência que colocam em causa o bem supremo da vida. Os tribunais não existem para eternizar recursos. O acórdão que condenou Rúben Aguiar é legal, justo e coerente”.
Rúben Aguiar foi detido pela PJ de Setúbal em maio de 2023 e esteve em prisão preventiva no Montijo, durante dois meses, medida entretanto alterada para prisão domiciliária.