No arranque dos trabalhos no plenário madeirenses, na manhã desta terça-feira, coube a Élvio Sousa a primeira intervenção política do dia.
O líder parlamentar do JPP alertou para a imperiosa necessidade de transportar para o interior do hemiciclo “o País real, a Região verdadeira”, lembrando que “a nossa missão é propor, legislar, representar e fiscalizar”.
“É oportuno lembrar que a quantidade não é sinónimo qualidade, e que o papel de um partido político nesta casa não se mede, nem se pesa, pela quantidade de propostas, muitas delas a granel”, aqui se recordando que na semana passada praticamente todas as propostas em debate foram oriundas da bancada do PS, com os socialistas a fazerem bandeira disso, mesmo que no final tenham todas sido reprovadas.
Feita esta ressalva, Élvio Sousa disse que “é ainda oportuno referir, e recordar que este PSD, sempre que se aproximam momentos autárquicos eleitorais, tenta transformar o principal órgão de governo da Região numa assembleia autárquica, rebaixando a importância e prestígio desta casa”.
De seguida, elencou aquilo que, no entender do seu partido, enferma a Região, “os problemas que afetam os madeirenses”, que “devem ter preocupação genuína e prioridade de agenda”.
Feito esse diagnóstico, onde entram os números do risco de pobreza, das listas de espera, entre outros, o parlamentar do JPP especificou aquilo que diz serem as seis grandes áreas prioritárias para a legislatura que agora se inicia, nomeadamente redução do custo de vida através também da redução fiscal. Já na saúde e na coesão social “seremos irredutíveis até que sejam consagrados os tempos máximos de espera para consultas, exames e cirurgias”. Outros pontos essenciais serão “os transportes e a mobilidade, habitação, Autonomia e República, reconhecimento do CINM”, entre outras matérias.