O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA) esteve hoje reunido em Plenário com os trabalhadores do Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira (CARAM) tendo como ordem de trabalhos, a análise da proposta da Administração do CARAM, perante as reivindicações dos trabalhadores.
Da alteração ao Acordo de Empresa os trabalhadores apresentaram três pontos fundamentais, para fazer efeitos a partir de 2026: Alteração do subsídio de risco; Atualização do subsídio de refeição; Atualização da tabela salarial.
Dessas três reivindicações, a Administração do CARAM, só deu resposta a uma delas, a “alteração do subsídio de risco”, atribuindo um euro nas categorias de baixo, médio e alto risco, segundo revelou o sindicato em comunicado enviado às redações.
“Os trabalhadores em resposta apresentam as suas contrapropostas: retirar o risco baixo e médio e manter o risco alto, agora atualizado de 7,25€/ dia para todos os trabalhadores do CARAM e a atualização do subsídio de refeição para os 8,00 €/dia, atribuído em cartão de refeição, de igual modo ao que está a ser atribuído em outras empresas públicas empresariais do estado, na região”, lê-se na referida nota.
De acordo com o STFPSSRA, “os trabalhadores apresentaram esta contraproposta, sensíveis ao impacto que a greve pode ter junto dos produtores de gado e do fornecimento de carne regional à população madeirense, uma proposta que representa um valor insignificante no orçamento da CARAM e do orçamento atribuído à empresa pública pelo Governo Regional e que está dentro do praticado em outras empresas públicas na região”.
A contraproposta foi formulada com a crença de que o “CARAM e a Secretaria Regional da Agricultura e Pescas, cumpram o acordado em reunião na Direção Regional do Trabalho com a Administração do CARAM, a abertura da negociação do Acordo de Empresa para o primeiro trimestre de 2026”.