O Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), em nota de imprensa enviada, desmentiu o comunicado da Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira (CARAM), no qual “coloca os trabalhadores e o sindicato como responsáveis pela não aceitação da contraproposta apresentada pelo CARAM, referindo que o sindicato não aceitou o aumento de 32,65% no subsídio de risco”.

O STFPSSRA aponta que, neste aspeto, “o aumento mencionado (no comunicado do CARAM) não é mais nem menos que 1 €”, explicando que a medida que visa “a eliminação do risco baixo, só contempla três trabalhadores, que serão beneficiados, que passam a usufruir do risco médio. São esses trabalhadores que têm um aumento de 2 €. O risco médio, que era de 4,65 €, passou a ser 5,65 €, e o risco alto, que era de 6,20 €, para 7,20 €”.

O sindicato indica ainda que considera que “tanto o Governo como o CARAM querem passar a culpa para o lado dos trabalhadores”, retorquindo que “os únicos culpados são a administração do CARAM e o Governo Regional, que não aceitaram a proposta dos trabalhadores de uma atualização de subsídios de alimentação em 2 €, como tantos outros trabalhadores de outras empresas públicas da Madeira, que já auferem desse valor no subsídio de alimentação e de só existir um único valor no subsídio de risco de 7,20 €”.