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Sentido de voto do CDS decidido após negociações para Orçamento Regional

Paula Abreu

Jornalista

Data de publicação
04 Novembro 2024
13:01

O CDS/PP não antecipa o sentido de voto que possa dar ao Orçamento Regional para 2025. À saída da reunião com o secretário regional das Finanças, que está a auscultar os partidos na preparação do documento, Ricardo Vieira começou por lembrar que o partido aprovou o programa de Governo, adiantando que “as nossas propostas vão no sentido de fazer cumprir, no ano de 2025, ainda mais, aqueles que são os nossos desejos quando aprovamos” o referido documento.

Assim, o centrista apontou algumas prioridades “fundamentais”, nomeadamente a redução fiscal, “alguma esperança na redução do IVA”, apesar de a Lei das Finanças Regionais não consagrou o princípio da captação”, as políticas de habitação, em que a Região tem “um problema complexo, com um excesso de procura face à oferta”. A este respeito, Ricardo Vieira entende que o Governo Regional “tem um papel importantíssimo na promoção da habitação não só a custos controlados, mas também à classe média, aos jovens casais”, com medidas de caracter fiscal e orçamental de apoio.

Quanto à economia, o CDS/PP apela à valorização salarial e diminuição dos custos de insularidade, o que passa pela concertação social. Na área social, o partido pede mais atenção aos idosos e à natalidade e família.

Quanto ao sentido de voto, “veremos. Estamos num processo negocial, não anunciamos o fim, antes de acabarmos. Apresentamos as nossas propostas, vamos ver qual a recetividade do governo e, mediante o que for inserido no Orçamento, o grupo parlamentar decidirá o que fazer”.

Confrontado com os indícios deixados pelo presidente do partido de que haveria pouca abertura do Governo para as propostas do CDS, o que poderia levar ao voto contra, Ricardo Vieira respondeu que “tivemos uma reunião cordata, muito simpática, com o governo a expor as suas dificuldades e a situação conjuntural que estamos a viver, não só a nível internacional, mas também da aprovação do Orçamento de Estado”. Ricardo Vieira partilha de algumas das preocupações expostas por Rogério Gouveia, afirmando que o sentido de voto não está ainda decidido.

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